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Alvaro Dias repudia acordo para 'blindar' governadores

O líder do PSDB, senador Alvaro Dias (PR), repudiou nesta sexta-feira (18), em Plenário, a hipótese de acordo entre governo e oposição para evitar as convocações de governadores pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga o contrav

Da Redação

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O líder do PSDB, senador Alvaro Dias (PR), repudiou nesta sexta-feira (18), em Plenário, a hipótese de acordo entre governo e oposição para evitar as convocações de governadores pela CPI mista que investiga o contraventor Carlinhos Cachoeira.
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O líder do PSDB, senador Alvaro Dias (PR), repudiou nesta sexta-feira (18), em Plenário, a hipótese de acordo entre governo e oposição para evitar as convocações de governadores pela CPI mista que investiga o contraventor Carlinhos Cachoeira.
Escrito por Da Redação
Publicado em 18.05.2012, 14:45:00 Editado em 27.04.2020, 20:42:50
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O líder do PSDB, senador Alvaro Dias (PR), repudiou nesta sexta-feira (18), em Plenário, a hipótese de acordo entre governo e oposição para evitar as convocações de governadores pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga o contraventor Carlinhos Cachoeira.

A CPI aprovou na quinta-feira (17) a convocação de 51 pessoas, além da quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico de 36 pessoas físicas e jurídicas. Mas os governadores Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Agnelo Queiroz (PT-DF) ficaram de fora da lista.

O senador negou que o PSDB tenha feito qualquer tipo de acordo com outros partidos para impedir a convocação do governador goiano. Ele disse ainda que a própria legenda apresentou na CPI requerimento convocando Perillo.

"Fala-se em acordo na CPI. Mas que acordo? O PSDB não faz acordo. Não é o PSDB que está impedindo que Perillo vá à CPI", afirmou.

Para o líder do PSDB, há um temor em torno do depoimento do governador de Goiás.

"Temem o que ele possa dizer. Ele será questionado sobre denúncias que o colocam nesse esquema Cachoeira. As denúncias conhecidas, publicadas, mas o que não foi publicado e ele pode dizer?", alertou Alvaro Dias.

Para o senador, também se tornou ainda mais imprescindível a convocação de Sérgio Cabral após a divulgação de mensagem de celular enviada pelo deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) ao governador do Rio durante reunião da CPI. Na mensagem divulgada pelo SBT, o deputado teria escrito: "A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu".

"Por que estaria o governador do Rio necessitando desta colaboração? Por que "você é nosso e nós somos teu"?", questionou o senador, que defendeu ainda a quebra de sigilo da matriz da Delta Construções e a convocação do ex-dirigente da empresa, Fernando Cavendish.


Transparência

Em aparte, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) disse não creditar na CPI por haver envolvimento profundo de todos os partidos no esquema de corrupção.

"Ela dificilmente irá a algum lugar que não seja a desmoralização do Congresso Nacional", disse.

Mas o senador Alvaro Dias ressaltou que a comissão presta uma contribuição importante ao manter o escândalo em evidência.

"Nossa missão, da qual não vamos abrir mão, é lutar até o fim para que a CPI cumpra seu papel de investigar e denunciar", disse.


Liberdade de imprensa

Alvaro Dias também comentou tentativa na CPI de convocação e de quebra de sigilo telefônico do jornalista Policarpo Junior, da revista Veja. O senador classificou a proposta como "uma afronta à liberdade de imprensa".

"Foi uma afronta, uma afronta que foi repudiada e derrotada na CPI, porque se trata de ferir bens protegidos pela legislação: liberdade de imprensa e fonte da informação", disse.

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