A advogada de defesa do vereador Joaquim Gonçalves de Oliveira, de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, negou a acusação de que o vereador tenha coagido assessoras a mudar os depoimentos de denúncias feitas contra o parlamentar. Ele foi preso preventivamente na segunda-feira (12), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
A prisão se deu em razão de denúncias de que o vereador estaria coagindo as denunciantes a mudarem seus depoimentos. Ele não poderá pagar fiança.
Em entrevista ao G1, a advogada de Oliveira, Elza Prestes, negou que ele tenha tentado influenciar qualquer pessoa. “Elas se sentiram coagidas porque o contato é direto, já que elas têm cargo de confiança”, explicou. Ela também afirmou que uma das assessoras denunciantes foi exonerada por abandono de emprego, e outra para prevenir justamente denúncias de coação.
A advogada também afirmou que estuda uma forma de revogar a prisão do vereador, já que ele respondia em liberdade antes das denúncias.
Oliveira já havia sido preso no dia 25 de agosto deste ano, quando um vídeo flagrou o parlamentar recebendo salários de funcionários do gabinete. Na ocasião, ele pagou uma fiança e foi liberado.
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