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Relatório recomenda afastamento de Derosso mas votação é adiada

O relatório do Conselho de Ética da Câmara de Vereadores de Curitiba, apreciado nesta quinta-feira (1º), recomenda o afastamento do presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB), por 90 dias. É a punição mais grave antes da cassação. A votação ficou

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.09.2011, 17:43:00 Editado em 27.04.2020, 20:45:04
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O relatório do Conselho de Ética da Câmara de Vereadores de Curitiba, apreciado nesta quinta-feira (1º), recomenda o afastamento do presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB), por 90 dias. É a punição mais grave antes da cassação. A votação ficou para a próxima segunda-feira (5), às 10h, por causa do pedido de vistas de dois vereadores.

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Noêmia Rocha (PMDB), que integra a oposição, considerou a penalidade branda e encontrou lacunas nas informações do relatório – essa foi a argumentação dela.

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Já o pastor Valdemir Soares (PRB) alegou quebra do regimento interno, porque o pedido de vistas dele não interrompeu uma tentativa de votação empreendida pelo presidente do Conselho, vereador Francisco Garcez (PSDB). Em entrevista ao G1, Soares disse que considerou a penalidade “correta”, mas que não pode fazer uma avaliação política e vai apresentar um parecer técnico na segunda-feira.

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O relator Jorge Yamawaki (PSDB) finalizou o documento sem que a jornalista Cláudia Queiroz Guedes tenha sido ouvida. Ela é esposa de Derosso e dona de uma empresa de comunicação suspeita de ter sido privilegiada em uma licitação milionária. A jornalista recusou o convite para esclarecimentos ao Conselho sob a alegação de estar doente. Porém, na tarde de quarta-feira (31) ela prestou contas ao Ministério Público por mais de três horas.

O que aconteceu
Derosso está sob suspeita do Tribunal de Contas e do Ministério Público. Conselheiros e promotores encontraram indícios de que ele tenha favorecido a empresa da atual mulher, Cláudia Queiroz Guedes, em uma licitação milionária. Derosso é também réu em uma ação civil pública, por dano ambiental. A Câmara articula a abertura de uma CPI para investigar também questões ligadas à contratações irregulares.

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