O prefeito de Taubaté (140 km de São Paulo), Roberto Peixoto (PMDB), realizou uma caminhada de 50 km até Aparecida. O objetivo era pagar uma promessa por não ter o mandato cassado. Há três semanas, após mais de 13 horas de sessão, a Câmara de Vereadores o manteve no cargo por oito votos a seis.
Devido à presença do político, manifestantes colocaram uma faixa dentro da basílica que dizia "N. Srª Aparecida, rogai por nós contra a corrupção em Taubaté". Ele foi acusado de participação em irregularidades na contratação da empresa Acert para fazer a compra e a distribuição de remédios.
O municipio teria deixado de economizar R$ 3 milhões ao comprar medicamentos sem licitação, mas os vereadores consideraram as provas insuficientes. Já a polícia continua a apuração quanto ao mau uso de dinheiro público por parte do prefeito, assim como investiga a empresa.
Já o Ministério Público de São Paulo acusou o prefeito de usar dinheiro desviado dos cofres do município para financiar sua campanha eleitoral à reeleição. Ele chegou a passar quatro dias preso em junho em decorrência de uma operação da Polícia Federal, mas foi solto ao obter um habeas-corpus.
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