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Seis presos em ação no Turismo podem ser soltos nesta terça, diz PF

Seis pessoas presas pela Polícia Federal na Operação Voucher, que estão detidas na superintendência em Brasília, estão sendo ouvidas e podem ser liberadas ainda nesta terça-feira (9), de acordo com informações da assessoria de imprensa da PF. A PF pr

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.08.2011, 16:39:00 Editado em 27.04.2020, 20:45:21
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Seis pessoas presas pela Polícia Federal na Operação Voucher, que estão detidas na superintendência em Brasília, estão sendo ouvidas e podem ser liberadas ainda nesta terça-feira (9), de acordo com informações da assessoria de imprensa da PF.

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A PF prendeu 38 pessoas nesta terça, entre elas o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa, que tem o cargo mais importante da pasta depois do ministro. Conforme a PF, a ação visa "combater o desvio de recursos públicos destinados ao Ministério do Turismo por meio de emendas parlamentares ao Orçamento da União".

A PF não informou, porém, se o secretário-executivo do ministério está entre as pessoas que podem ser liberadas. Os demais presos serão transferidos para o Amapá, estado que centraliza a Operação Voucher, que investiga convênio para qualificação de profissionais de turismo no Amapá.

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O G1 procurou a assessoria de imprensa do Ministério do Turismo, que disse que ainda não tem informações sobre a operação. Dirigentes do ministério estão reunidos com a consultoria jurídica da pasta para decidir quais procedimentos serão adotados.

Conforme a PF, a operação contou com 200 agentes que cumpriram 19 mandados de prisão preventiva (sem prazo determinado), 7 de busca e apreensão e outros 19 de prisão temporária (de cinco dias prorrogáveis por mais cinco dias), em Brasília, São Paulo e Macapá (AP).

Além do secretário-executivo, foi preso o secretário nacional de Desenvolvimento de Programas de Turismo, Colbert Martins da Silva Filho, qie também é ex-deputado, um ex-presidente da Embratur, além de empresários, diretores do ministério e funcionários do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi). O G1 tenta contato com dirigentes do Ibrasi.

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Só em Brasília foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva, 2 de busca e apreensão e 5 de prisão temporária. Todos os presos temporários serão transferidos para Macapá, segundo a Polícia Federal.

Conforme a assessoria do ministério, o ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB), está em São Paulo e chega a Brasília no começo da tarde desta terça.

A Operação Voucher foi realizada pela superintendência regional da PF no Amapá, com o apoio das superintendências regionais em São Paulo e no Distrito Federal.

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Investigação
Em nota, a PF afirma que foram detectados indícios de desvio de dinheiro público em um convênio que previa a qualificação de profissionais de turismo no Amapá.

O convênio foi assinado entre o ministério e o Ibrasi em 2009, e de acordo com a PF, não teria tido chamamento público para que outras entidades se candidatassem a oferecer o serviço.

Ainda de acordo com a PF, o instituto – que é uma organização sem fins lucrativos – não tinha condições técnicas de prestar os serviços de qualificação.

De acordo com a PF, houve ainda direcionamento de contratações a empresas que fariam parte do suposto esquema de desvio. Além disso, foi verificada ausência de preços de referência, não execução ou execução parcial de serviços, pagamentos antecipados, fraudes nos comprovantes de despesas e falhas na fiscalização do convênio.

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