Voo da Azul é cancelado após passageiro fazer falsa ameaça de bomba no PR
Polícia Federal foi acionada na tarde desta quinta-feira (30); homem foi detido, aeronave esvaziada e passageiros realocados
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Um voo da Azul Linhas Aéreas foi cancelado na tarde desta quinta-feira (30) no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, no Paraná, após um incidente de segurança. Um dos passageiros fez uma ameaça de bomba enquanto estava dentro da aeronave. É o segundo caso em menos de uma semana no país. No último sábado (26), uma mulher foi presa ao "brincar" que carregava uma bomba no no Aeroporto Internacional de Brasília.
-LEIA MAIS: Saiba porque é um risco fazer piadas sobre bombas em aeroportos
No Paraná, nesta quinta-feira, a Polícia Federal (PF) foi imediatamente acionada para lidar com a situação no no Aeroporto Internacional Afonso Pena. Após a intervenção e análise, os agentes constataram que se tratava de uma falsa ameaça.
Para garantir a segurança de todos os passageiros, tripulantes e do terminal, a aeronave - que seguia em direção ao Aeroporto de Guarulhos - foi esvaziada. A companhia aérea Azul realocou os passageiros afetados pelo cancelamento em outros voos.
O passageiro suspeito de ter feito a declaração foi detido e encaminhado à Delegacia de Polícia Federal no Aeroporto (DEAIN), onde foi ouvido pelas autoridades. Segundo a PF, as circunstâncias do caso estão sendo apuradas.
Segundo a Motiva, concessionária responsável pelo aeroporto, a situação não chegou a afetar outros voos ou operações no terminal. As atividades no Afonso Pena foram normalizadas logo após a ameaça ser desclassificada.
A Polícia Federal reforçou que falsas comunicações de ameaça em ambiente aeroportuário são tratadas com seriedade, "uma vez que comprometem a segurança de voo e o funcionamento regular do transporte aéreo, podendo resultar em responsabilização criminal do autor".
BRASÍLIA
Na tarde do último sábado, a Polícia Federal (PF) prendeu em flagrante uma passageira que afirmou estar carregando uma bomba durante o embarque no Aeroporto Internacional de Brasília. A mulher e uma acompanhante informaram, no momento do check-in, que “portavam uma bomba” em suas bolsas. A declaração acionou os protocolos de segurança aeroportuária, segundo a Polícia Federal.
As bagagens foram submetidas à inspeção por raio-X e revista manual, mas nenhum artefato explosivo foi encontrado. A passageira alegou posteriormente que fez apenas uma "brincadeira".
Uma delas foi presa em flagrante pelo crime de expor a perigo aeronave ou praticar ato capaz de impedir ou dificultar a navegação aérea, previsto no Artigo 261 do Código Penal Brasileiro. A pena mínima é de dois a cinco anos de reclusão. A passageira autuada vai responder ao processo em liberdade.
A legislação é aplicada mesmo nas situações em que não haja intenção de dano, basta a verbalização de uma ameaça que coloque em risco o transporte coletivo, conforme está previsto também em protocolos internacionais de emergência.
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