A Justiça concedeu prisão domiciliar para a vereadora de Curitiba Fabiane Rosa (PSD), que estava na cadeia desde o último dia 27 por uma investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público (MP). Os indícios apontam que a parlamentar é suspeita de um esquema de rachadinha – quando o político recebe parte do salário do seus funcionários comissionados. Fabiane deve deixar, nas próximas horas, a Penitenciária Feminina de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.
Com a decisão, a prisão preventiva foi transformada em domiciliar. A principal justificativa para a decisão foi o fato da vereadora ter um filho de quatro anos que depende dos cuidados dela. “Decisão acertada do Tribunal de Justiça (TJ), com um olhar atento para mulheres em condições especiais. A vereadora Fabiane Rosa tem um filho de apenas quatro anos e sua presença é imprescindível para o cuidado dele. A prisão era para a colheita probatória, o que aconteceu, então ficou desnecessária mantê-la”, disse o advogado Jeffrey Chiquini, que representa a parlamentar.
Para a prisão domiciliar, a vereadora deverá pagar fiança de dez salários mínimos nacionais (R$ 10.450), comparecer mensalmente em juízo, está proibida de manter contato com pessoas relacionadas à investigação e não pode deixar Curitiba sem autorização judicial.
(Banda B)
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