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Unioeste faz pesquisas com cúrcuma e bicho-da-seda para a saúde humana

Outros estudos globais sugerem que a curcumina, componente da cúrcuma, pode ter benefícios em inúmeras patologias, incluindo câncer

Da Redação

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Os estudos são desenvolvidos por professores e técnicos
Icone Camera Foto por reprodução/Unioeste
Os estudos são desenvolvidos por professores e técnicos
Escrito por Da Redação
Publicado em 09.02.2024, 10:32:03 Editado em 09.02.2024, 10:32:11
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A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) está desenvolvendo ações técnicas e científicas com a proteína do casulo do bicho-da-seda e cúrcuma direcionadas aos tratamentos de doenças, como o controle de doenças reumática, lesão nervosa periféricas, obesidade e queimaduras. As ações fazem parte de pesquisas desenvolvidas no Programa de Mestrado e Doutorado em Biociências e Saúde da Unioeste, no Campus de Cascavel. Elas está sendo apresentadas no Show Rural ao lado de uma série de outras iniciativas da instituição.

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Os estudos são desenvolvidos por professores e técnicos no Laboratório de Biologia Estrutural e Funcional da Unioeste, em parceira com a Universidade Estadual de Maringá (UEM), Unesp de Rio Claro, Unipampa e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Com o bicho-da-seda, o projeto visa pesquisar formas de ação e prevenção de doenças que atacam a cultura e que trazem prejuízos para toda a cadeia produtiva e os efeitos biológicos de uma proteína extraída do casulo, a sericina, em doenças que comprometem a saúde humana. Além disso, objetiva a promoção de conhecimento sobre a cadeia sericícola, que tem o Paraná como protagonista global.

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A professora doutora Lucinéia de Fátima Chasko Ribeiro explica que o projeto tem um objetivo de longo alcance. "Além do enfoque na sericicultura, o uso da sericina que é descartada no processo industrial do fio de seda pode representar um valor agregado na industrialização da seda e também estamos estudando o potencial curativo para queimaduras de pele”, afirma.

Já a outra linha de pesquisa busca entender os efeitos biológicos da cúrcuma em modelo de artrite reumatoide e em suas comorbidades associadas.

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A professora conta que, como a artrite é uma doença sem cura, é de extrema importância buscar alternativas para o seu controle. A cúrcuma pode ser uma alternativa. “Verificamos que a suplementação com este fitoterápico aliado à prática de exercícios físicos melhora os aspectos morfofuncionais da artrite reumatoide experimental”, afirma.

Outros estudos globais sugerem que a curcumina, componente da cúrcuma, pode ter benefícios em inúmeras patologias, incluindo câncer, problemas de pele (psoríase), doença de Alzheimer, doenças intestinais, inflamatórias, autoimunes e dores crônicas.

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OUTRAS AÇÕES:

Entre as outras iniciativas levadas à feira está o projeto EnvCity, coordenado por professores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e do Programa de Pós-Graduação em Computação (PPGComp) da Unioeste. O aparelho monitora a concentração de monóxido de carbono (CO), ozônio, dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogênio (NO2) e material particulado no ar. Esse monitoramento acontece em tempo real.

Outras iniciativas são a apresentação de um carro movido a hidrogênio verde, desenvolvido em parceria com o Governo do Estado do Paraná, o Parque Tecnológico Itaipu e a Itaipu Binacional, e do do projeto de transformação de um transportador agrícola, tipo “trator”, originalmente construído com motor a combustão, em um equipamento com motorização elétrica.

O estante da Unioeste ainda conta com a apresentação do Paraná Mais Orgânico. É um programa da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), vinculado a todas as universidades estaduais, ao Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-Paraná) e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). Ele certifica sistemas orgânicos da agricultura familiar.

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