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Temporais: mais cidades do PR têm situação de emergência homologada

De acordo com o Simepar, novas tempestades devem atingir o Sul do Brasil na madrugada de quinta-feira (12)

Da Redação

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União da Vitória, Paulo Frontin e Pitanga sofreram com alagamentos
Icone Camera Foto por Augusto Lindner/IAT-PR
União da Vitória, Paulo Frontin e Pitanga sofreram com alagamentos
Escrito por Da Redação
Publicado em 11.10.2023, 21:42:57 Editado em 11.10.2023, 21:42:52
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A Defesa Civil do Paraná divulgou o novo boletim sobre a situação das chuvas dos últimos dias, em que atualiza para 38 mil o número de famílias afetadas em todo o Estado. União da Vitória, Paulo Frontin e Pitanga, nas regiões Sul e Central, que sofreram com os alagamentos, tiveram os seus decretos municipais de situação de emergência homologados pelo Governo do Estado, totalizando nove cidades nestas circunstâncias.

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O reconhecimento facilita o acesso a recursos e linhas de financiamento do Paraná Recupera, como já ocorre com Cascavel, Mangueirinha, São Jorge D'Oeste, Pinhão, Paula Freiras e Rio Negro.

-LEIA MAIS: Novas tempestades devem atingir o Paraná neste feriado, alerta Simepar

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Segundo o relatório mais recente da Defesa Civil, os locais mais afetados são União da Vitória (9.000 pessoas), Rebouças (6.636), Pitanga (5.217), Jardim Alegre (2.800), São Jorge d'Oeste (1.600), Peabiru (1.520), Cascavel (1.350), Jaboti (1.003), Grandes Rios (1.000), Mangueirinha (822), Curitiba (800), Ivaiporã (691), Paulo Frontin (660), Pinhão (599), Paula Freitas (520), Irati (501), Araucária (495) e Sulina (300). A atualização mais também contabiliza 4.042 casas danificadas.

No total, 2.149 pessoas permanecem desalojadas (em casas de amigos ou parentes), enquanto outras 3.577 estão desabrigadas (temporariamente em abrigos públicos). Ao todo, 64 municípios registraram algum tipo de impacto.

NOVOS TEMPORAIS – De acordo com o Simepar, novas tempestades devem atingir o Sul do Brasil na madrugada de quinta-feira (12). O mau tempo já começa a se formar na noite desta quarta-feira, sobretudo no Oeste. O tempo severo será causado pela combinação de uma massa de ar quente e úmido e a passagem de uma frente fria pelo Paraná. Podem ocorrer rajadas de vento fortes, queda eventual de granizo e elevada incidência de trovoadas nas regiões Oeste, Sudoeste, Sul e Centro.

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Há potencial para rajadas de vento acima de 70 km/h em todas as regiões, associadas ao deslocamento dos temporais. "Temos uma situação de instabilidade se formando na região Sul do Brasil. A instabilidade se espalha para as demais regiões. Teremos trovoadas que podem trazer transtornos para algumas localidades", afirmou Lizandro Jacóbsen, meteorologista do Simepar.

A Copel também já está em nível máximo de alerta para o feriado devido à previsão de novos temporais. Preventivamente, foi realizada uma rodada de inspeção em estruturas e equipamentos acionados durante cheias nas usinas, e estão ocorrendo reuniões de preparação para resposta a eventuais contingências por conta da chuva prevista. As áreas de engenharia e hidrologia integrarão o sistema de sobreaviso do Centro de Operações da área de geração ao longo do feriado.

Em caso de emergências, a orientação é acionar o Corpo de Bombeiros, pelo 193, ou a Defesa Civil do Estado, pelo 199. Quem quiser receber os alertas da Defesa Civil do Estado via WhatsApp deve cadastrar o número (61) 2034-4611 e mandar um "oi" para o contato. Outra forma de ficar sabendo dos alertas é receber mensagens via SMS, cadastrando o CEP da sua residência. Para isso, basta mandar uma mensagem para o numero 40199 com a informação de endereço.

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RECUPERAÇÃO DE MARINGÁ E REGIÃO – Nesse momento a Copel realiza um mutirão com mais de 600 eletricistas de todas as regiões do Estado nas ruas de Maringá e Sarandi para a reconstrução das redes de energia. As estruturas foram severamente danificadas por rajadas de vento de mais de 110 quilômetros por hora, no que foi considerado o pior evento climático do município segundo a Estação Climatológica da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

A empresa já recebeu mais de mil chamados emergenciais em Maringá, dos quais 90% já foram solucionados. De acordo com a Defesa Civil maringaense, 453 árvores caíram em decorrência do temporal. Outras 47 tombaram parcialmente, e houve ainda 74 galhos partidos. A maior parte dos estragos se concentrou nos bairros da Zona Norte de Maringá e na divisa com Sarandi. No momento, há aproximadamente 5 mil domicílios sem luz em Maringá e 500 em Sarandi.

Nesta quarta-feira, o mutirão entrou na reta final, com os últimos atendimentos nas áreas rurais das cidades vizinhas de Marialva e Mandaguari, e a troca de 67 postes em execução nas áreas urbanas de Maringá e Sarandi.

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