Em boletim enviado pela Sesa nesta quarta (06), a secretaria confirmou um falecimento decorrente do vírus H3N2 na região de Maringá.
Um homem de 64 anos, que apresentava comorbidade e que não havia tomado vacina da gripe em 2021, morreu em decorrência do vírus no município de Mandaguaçu.
A enfermeira Eloísa Sella, da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Mandaguaçu, disse que a vacinação contra a gripe na cidade não atingiu a meta estipulada pelo Ministério da Saúde, mas agora a procura pela vacina aumentou.
“Tivemos sobras de doses que agora estão sendo utilizadas porque a procura aumentou muito. Embora não tenha o subtipo do H3N2 na vacina da influenza deste ano passado, é muito importante se vacinar para se proteger contra os vírus que estão circulando mais. Em abril a gente recebe nova vacina com essa cepa”, adiantou Eloísa.
O boletim epidemiológico da Sesa traz também mais duas mortes pelo vírus. Duas mulheres de 77 e 79 anos, com comorbidades e não vacinadas, que moravam em Paranaguá. O documento traz ainda 113 novos casos de H3N2.
Segundo o Estado, há transmissão comunitária do vírus, ou seja, já não é mais possível definir a origem da transmissão. O secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, disse à Agência Estadual de Notícias que a rede pública ainda tem vacina contra a gripe.
“Eu quero convocar vocês para tomarem essa vacina da gripe, mesmo que seja do inverno de 2021, ela ainda tem uma validade importante”, destacou o secretário.
A Sesa também enviou para as regionais de saúde 380 mil unidades de Tamiflu. O medicamento é tratamento contra a Influenza, portanto também contra o H3N2.
O remédio evita o agravamento do quadro clínico e diminui o risco de morte quando administrado em até 48 horas após a infecção. O medicamento deve ser receitado por um médico que irá prescrever a dosagem adequada.
Informações do GMC Online
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