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Sem acordo com o governo, greve de fome dos profissionais da educação chega ao 3º dia

A greve de fome dos profissionais da educação que são contra o formato de seleção do Processo Seletivo Simplificado (PSS), no Paraná, chega ao terceiro dia e passou de 60 horas, neste sábado (21), sem negociação por parte do governo do estado, segundo o S

Da Redação

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Sem acordo com o governo, greve de fome dos profissionais da educação chega ao 3º dia
Icone Camera Foto por Divulgação/APP-Sindicato/ G1
Escrito por Da Redação
Publicado em 21.11.2020, 16:28:14 Editado em 21.11.2020, 16:28:39
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A greve de fome dos profissionais da educação que são contra o formato de seleção do Processo Seletivo Simplificado (PSS), no Paraná, chega ao terceiro dia e passou de 60 horas, neste sábado (21), sem negociação por parte do governo do estado, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato).

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O formato de seleção do processo seletivo prevê uma prova escrita como critério de seleção, e a cobrança de inscrição. Esse modelo revoltou os profissionais, que pedem a revogação do edital. Eles fazem protestos na cidade desde terça-feira (17).Veja mais reivindicações no fim da reportagem.

Sobre a greve de fome, o sindicato informou que está monitorando as condições de saúde dos grevistas com uma unidade móvel de atendimento. A greve de fome começou na quinta (19), com 47 manifestantes, depois que os servidores desocuparam o prédio da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

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Neste sábado, segundo o presidente do APP-Sindicato, 24 manifestantes permanecem sem se alimentar. Eles fazem o protesto em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo estadual na capital.

Ainda conforme a Seed, 24 mil pessoas tinham feito a inscrição para participar do processo seletivo até este sábado. O período de inscrição termina na segunda-feira (23). O processo prevê a contratação de quatro mil professores temporários em todo o estado.

Sem acordo

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Na tarde de quinta (19), uma reunião entre representantes da APP Sindicato e do Governo do Paraná terminou sem acordo. Uma nova reunião deve ocorrer nos próximos dias, segundo o governo, mas não tem data definida.

O governo estadual informou que reabriu o diálogo em respeito ao processo democrático depois da desocupação. Uma nova reunião poderá ocorrer nos próximos dias, segundo o governo.

Mesmo sem acordo, sindicalistas entenderam a abertura da mesa de negociações como um avanço na tentativa de retirar a prova do PSS.

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"Da pauta central da mobilização, teve um avanço pequeno, mas a gente avalia que significativo. A gente parte de um não com o edital em curso para uma possibilidade de ter a prova retirada", afirmou Walkiria Olegário, da direção da APP Sindicato.

Por outro lado, houve uma definição no encontro. Ficou acordado que os servidores temporários da merenda e da limpeza das escolas passarão a receber o piso regional a partir de dezembro.

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Eles passarão a receber R$ 1.380, em vez de R$ 1.306. A medida beneficia cerca de 9 mil trabalhadores. Haverá pagamento retroativo a janeiro.

Outras reivindicações

Conforme os sindicalistas, a contratação de professores e funcionários por meio de PSS ocorre há 15 anos no Paraná e nunca foi realizada com prova e cobrança de inscrição. O APP-Sindicato destacou que exige a revogação do edital do PSS.

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Pelo formato dos anos anteriores, sem a prova, a avaliação era sobre a capacitação dos temporários, com análise de títulos e tempo de serviço.

O sindicato informou ainda que "o contrato de quase R$ 4 milhões para a realização da prova foi feito sem licitação", e que, devido à pandemia, "a prova seria um risco para a saúde de quase 100 mil pessoas que, segundo o governo, poderiam se inscrever".

O APP diz ainda que sempre defendeu a ampliação de contratações via concurso público, considerando que, todos os anos, segundo o sindicato, são cerca de 28 mil profissionais temporários contratados. O governo informou que, no momento, não há como abrir concurso.

Procurado pelo G1, o Governo do Paraná, por meio da Secretaria Estadual de Educação (Seed), disse que não vai se manifestar.

Com informações, G1

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