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Queixas contra empresa de eventos suspeita de fraude passam de 300

Segundo delegado que investiga o caso, a empresa operava num esquema de pirâmide

Da Redação

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Delegacia de Estelionato e Acidentes de Trânsito em Maringá
Icone Camera Foto por Divulgação Polícia Civil
Delegacia de Estelionato e Acidentes de Trânsito em Maringá
Escrito por Da Redação
Publicado em 15.08.2024, 21:01:29 Editado em 15.08.2024, 21:01:36
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A Delegacia de Estelionato de Maringá continua recebendo consumidores que foram lesados por uma empresa de eventos da cidade. O número de boletins de ocorrências passou de 300 em três dias.

-LEIA MAIS: Bebê de quatro meses morre após engasgar com leite em Mauá da Serra

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O delegado Fernando Garbelini diz, que pelos relatos, a empresa operava num esquema de pirâmide. Por isso, a polícia orienta que consumidores devem desconfiar de preços muito atrativos e de preferência contratar serviços separadamente, sem intermediários.

“Essa empresa, até o certo momento, prestou o serviço de forma regular. Pelo valor que eles cobravam, a gente estima que eles trabalharam num esquema semelhante ao esquema de pirâmide. Talvez tenham recebido de algumas pessoas realizado os eventos, custeando esses eventos com o dinheiro que estava entrando, já sabendo que não prestariam esses serviços. Até porque o valor que eles cobravam, pelo histórico de levantamento que a gente fez aqui, dos custos, não seria suficiente nem para custear o evento. Quem dirá, essa empresa ter lucro com isso”, explicou o delegado.

“Então, o que a gente orienta nesses casos, além de buscar a reputação, é evitar empresas que trabalham nessa forma de intermediários, porque eles arrecadam todo o dinheiro e prometem que vão pagar esses fornecedores. E você está confiando todo o seu dinheiro, tudo que você guardou, para uma pessoa que está prometendo que vai pagar outras pessoas, e você não tem essa segurança”, orienta Fernando Gabrbelini.

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Em relação aos pagamento em cartãode crédito, há uma possibilidade de devolução a partir de uma análise caso a caso entre banco e cliente.

“Existe um procedimento que se chama chargeback, que é feito com o banco. É uma manifestação que você faz para o banco, informando que houve um problema durante a execução do contrato e isso vai ser analisado pelo banco. A polícia não consegue interferir nisso daí. Mas a nossa orientação é que façam registro e boletim de ocorrência e façam essa contestação perante o banco”, finalizou o delegado.

A CBN conversou sobre o assunto com a assessora cerimonialista e celebrante de casamento Vivi Crispim, integrante do Núcleo Setorial da Acim (Associação Comercial e Empresarial de Maringá), que dá dicas para garantir que tudo corra bem na realização de um evento.

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Com informações do GMC Online

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