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Protesto contra o governo e racismo reúne manifestantes em Curitiba

Os manifestantes que participam do segundo protesto Vidas Negras Importam/Fora Bolsonaro em Curitiba se concentram na Praça Santo Andrade, em frente a Universidade Federal do Paraná (UFPR), desde às 14 horas deste domingo (7), em Curitiba. O movimento seg

Da Redação

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Protesto contra o governo e racismo reúne manifestantes  em
Curitiba
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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.06.2020, 16:26:30 Editado em 07.06.2020, 16:26:25
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Os manifestantes que participam do segundo protesto Vidas Negras Importam/Fora Bolsonaro em Curitiba se concentram na Praça Santo Andrade, em frente a Universidade Federal do Paraná (UFPR), desde às 14 horas deste domingo (7), em Curitiba.

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O movimento segue pacífico e de lá os manifestantes devem seguir, em passeata para o Centro Cívico. Por volta das 15 horas, havia cerca de 300 pessoas concentradas na Santos Andrade.

Após o 'quebra-quebra´ na primeira edição da manifestação, na última segunda (1), que acabou em prédios públicos e particulares vandalizados, além de a bandeira do Brasil queimada e rasgada, bombas de lacrimôgeneo e balas de borrachas, tanto os manifestantes quanto a Polícia Militar (PM) tomaram cuidados extras. Por volta das 13 horas, um grande efetivo policial já seguia para a Praça Santos Andrade, no Centro da Cidade e por volta das 13h40, os policiais já revistam as mochilas dos participantes e cercavam as ruas próximas ao local do protesto.

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Organizado no Facebook, pelas organizações Rebeldia - Juventude da Revolução Socialista, Juventude Revolução, PSTU e Juntos, o protesto terá concentração na Praça Santos Andrade e deve seguir para o Centro Cívico, como aconteceu na última segunda. No evento no Facebook, é possível perceber que os organizadores e participantes estão preocupados com a segurança e com a possibilidade de 'infiltrados'. Foram postadas várias dicas de como se comportar durante o ato e como agir em caso de confronto.

A Polícia Militar já tinha avisado que pretendia revistar as pessoas que estiverem com mochilas ou em atitude suspeita na manifestação. O objetivo, segundo o coronel Hudson, é evitar o uso de objetos como arma ou instrumento de confronto entre os próprios manifestantes e a PM.

“É importante ressaltar que as pessoas que se aproximarem do local de início, na praça Santos Andrade, essas pessoas que estiverem com objetos ou em atitudes suspeitas serão ser revistadas. Com mochilas e objetos que possam ser usadas como arma”, apontou ele. “Não levem mochila, garrafas de vidro não serão permitidas”, pediu o coronel. De acordo com a PM, a corporação terá vários policiais à paisana infiltradas entre os manifestantes, “com o intuito de identificar pessoas que estejam promovendo desordem, entrar em contato com a viatura de policiamento ostensivo e essa pessoa ser identificada e responsabilidade pelo ato que eventualmente promover”. Além disso, a movimentação será monitorada com câmeras de segurança, que vão captar as imagens para a identificação de pessoas que, eventualmente, comentam algum crime.

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O que aconteceu na manifestação segunda-feira?

Na última segunda-feira, um protesto contra o racismo inspirado nas manifestações que vêm ocorrendo nos Estados Unidos, que começou pacificamente na praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), acabou em “quebra-quebra” e confronto entre manifestantes e a polícia, no Centro Cívico.

Já após o final do ano inicial, que reuniu cerca de 1,2 mil pessoas, sem registro de incidentes, um grupo de participantes intitulados antifascistas decidiu sair em passeata até o Palácio Iguaçu, onde arrancaram a bandeira brasileira e a queimaram. O grupo saiu então em direção ao centro, quebrando portas e janelas de vidro, fachadas de bancos, do Fórum e da sede da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e do shopping Mueller.

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A PM reagiu com bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar os manifestantes. Oito pessoas foram detidas. Seis das oito pessoas detidas durante a manifestação seguem presas. A polícia civil já abriu inquérito para investigar os responsáveis pela destruição no final da manifestação e, segundo fontes do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), novas prisões podem acontecer nos próximos dias. Os policiais analisam imagens do dia do quebra-quebra no Centro Cívico e monitoram as redes sociais. De acordo com informações ainda extraoficiais polícia, há uma grande possibilidade que outros grupos tenham se infiltrado na manifestação para causar os estragos.

Com informações Bem Paraná

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