O Governo do Paraná, por meio do Programa Estadual de Alimentação Escolar (PEAE), viabilizado pela Secretaria de Estado da Educação (Seed/PR) e pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), adquiriu, ao longo de 2023, mais de 35 mil toneladas de alimentos, um investimento de aproximadamente R$ 448 milhões, sendo R$ 122 milhões de recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Foram beneficiadas 17 mil famílias de pequenos agricultores.
Um dos carros-chefes desses números é o programa Mais Merenda, por meio do qual o Estado passou a oferecer três refeições por período nas escolas, que entra no terceiro ano em 2024. Os estudantes do ensino regular contam com um cardápio variado, que inclui arroz, feijão, saladas, carnes, bolos, sucos e frutas. São servidos aos estudantes um lanche na chegada, o almoço no intervalo e outro lanche na saída. Quando se trata da educação em tempo integral, em que os alunos passam o dia todo na escola, em atividades de contraturno, são servidas cinco refeições por dia.
A proteína está presente nos cardápios das escolas pelo menos três dias da semana e um a cada quatro produtos, entre ovos, frutas, verduras e hortaliças, é orgânico.
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São oferecidas pelo menos 15 variedades de proteína que compõem o cardápio, incluindo diferentes cortes de carne bovina (em cubos, moída, steak), frango em tiras, coxa e sobrecoxa, filé de peito (sassami), cortes suínos (lombo, mignon), linguiças, filés de tilápia e empanados de aves e peixes, por exemplo. Além das carnes, a proteína está presente nos ovos, leite e derivados, como a manteiga.
O programa de alimentação escolar paranaense, um dos maiores do País, disponibiliza alimentação adequada a mais de 1 milhão de alunos. “A alimentação escolar supre, no mínimo, 30% da necessidade nutricional de nossos alunos. São ofertados, a cada refeição, alimentos adequados e saudáveis, com muitas frutas, legumes, verduras, arroz, feijão, carne, pães e leite. Comida de verdade”, pontua a responsável técnica pela elaboração do cardápio, Andrea Bruginski.
Ela faz parte da equipe de nutricionistas do Instituto Fundepar e envia periodicamente sugestões de cardápios e fichas técnicas das refeições para as escolas, para que os produtos sejam servidos de acordo com o planejamento.
“A alimentação escolar passa por um rigoroso controle de qualidade, desde o momento da aquisição, no armazenamento e na distribuição, para levar cada vez mais saúde aos estudantes. Bem alimentados, eles têm mais condições de aprender”, afirma Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente do Fundepar.
“A parceria firmada com a agricultura familiar pela Seed/Fundepar veio para ficar e para fomentar todo um trabalho dos pequenos e médios produtores. Ao mesmo tempo, alimentamos nossos alunos com comida nutritiva e de qualidade, o que auxilia inclusive na melhoria do rendimento e no aprendizado dos nossos estudantes”, reforça o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.
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