Foto por Copel
Mais um espaço para o cultivo comunitário de hortaliças foi inaugurado nesta semana em Londrina, pelo programa Cultivar Energia, da Copel. A horta “Mundo Ideal” fica em um terreno de passagem de linha da empresa na Rua Gago Coutinho, no Jardim Caravelle, e será mantida por 11 famílias, que já iniciaram o plantio. A área tem 2.300 metros quadrados e está aberta a receber novos hortelões que queiram atuar na produção de verduras para uma alimentação familiar mais saudável ou para a geração de renda.
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O gerente da área responsável pelo incentivo da implantação das hortas, Marco Antônio Rucinski, destacou que o Cultivar Energia beneficia quase 400 famílias no Estado, com um modelo que traz ganhos a todos os envolvidos. “O programa está atrelado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, em parceria com os municípios e a comunidade. O fato de ter uma horta comunitária nesses locais traz benefícios ambientais e sociais, mantendo os locais bem cuidados e ocupados com segurança”, aponta.
Com pouco mais de um ano de atividade, a primeira horta implantada neste modelo em Londrina fica em frente ao novo terreno e já se tornou uma referência para a comunidade do entorno.
De acordo com o coordenador do grupo que atua no cultivo, Celio Tadashi Kimura, os canteiros têm recebido não só moradores interessados em adquirir a produção para consumo, mas também escolas que querem conhecer de perto a produção de alimentos em um terreno urbano. “Os professores têm conseguido ensinar e mostrar muita coisa aqui, isso dá um novo ângulo de visão para os alunos”, explica.
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COMO FUNCIONA – O programa fornece suporte técnico e de segurança aos moradores, em colaboração com as prefeituras locais. Nessa dinâmica, o município disponibiliza assessoria técnica para a agricultura urbana, enquanto a Copel se encarrega da concessão de uso da faixa, limpeza da área, instalação de cercas e orientação contínua sobre a segurança no uso do espaço. A iniciativa já soma mais de 55 mil metros quadrados, em oito municípios, para o cultivo de hortaliças e legumes em faixas de segurança das linhas de alta tensão da Copel.
Os bons resultados obtidos têm estimulado a expansão do modelo, com novas unidades em fase de implantação. A produção de hortaliças e legumes sem uso de agrotóxicos serve para o consumo das famílias participantes e o excedente pode ser comercializado, gerando renda e alimentação saudável para a comunidade do entorno.
No local, têm sido plantados seis tipos de alface, além de chicória, almeirão, rúcula, espinafre, salsinha e cebolinha. “Conforme aumenta o espaço, vamos poder ampliar essa variedade. Estamos bastante entusiasmados com este programa, e a aceitação da comunidade nos move a produzir cada vez mais, com mais qualidade”, avalia Kimura.
O novo espaço em Londrina se soma à rede de hortas comunitárias e escolares apoiadas pelo Programa Municipal de Agricultura Urbana e Periurbana (AgriUrbana), coordenado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento de Londrina (SMAA), que também esteve presente na inauguração.
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