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Programa Água no Campo beneficiou 1.380 famílias do Paraná; confira

A iniciativa viabilizou a perfuração de 92 poços em 32 municípios e foram feitas 15 manutenções de estruturas já perfuradas

Da Redação

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A meta para 2024 é entregar 150 novos equipamentos
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A meta para 2024 é entregar 150 novos equipamentos
Escrito por Da Redação
Publicado em 14.03.2024, 10:15:36 Editado em 14.03.2024, 10:15:37
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A instalação de poços tubulares pelo Instituto Água e Terra (IAT) por meio do programa Água no Campo levou água potável de qualidade para aproximadamente 1.380 famílias de comunidades rurais do Paraná em 2023. Com um investimento de R$ 1,58 milhão, a iniciativa viabilizou a perfuração de 92 poços em 32 municípios. Além disso, foram feitas 15 manutenções de estruturas já perfuradas. A meta para 2024 é entregar 150 novos equipamentos.

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Por conectarem aquíferos subterrâneos com a superfície, os poços artesianos são estruturas essenciais para o fornecimento de água em pontos mais isolados das cidades. Ao todo, o Estado possui 177 municípios que dependem de reservatórios deste tipo para colaborar com o abastecimento da população.

“No convênio, o IAT fica responsável por fornecer os equipamentos de perfuração e a equipe técnica para supervisionar a obra, enquanto o município disponibiliza o local e os materiais usados na construção, como tubos de revestimento, filtros, combustível, areia, brita e cimento”, explica o diretor de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do IAT, José Luiz Scroccaro.

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- LEIA MAIS: Nota Paraná distribuiu prêmios de R$ 50 a moradores de 381 municípios

Um dos principais benefícios do programa é possibilitar a perfuração dos reservatórios a um custo reduzido para as prefeituras. Segundo o diretor da Divisão de Poços do IAT, Ronye Alexandre Pinto Pascoalotto, se o município realizasse a contratação direta com uma empresa particular para perfuração de um poço, a obra poderia custar de R$ 80 mil a 120 mil por equipamento, dependendo do perfil geológico da região e da profundidade necessária para atender as necessidades hidrológicas dos habitantes.

“Com o auxílio do Estado, o investimento passa a ser de R$ 20 mil a R$ 30 mil por poço. Ou seja, cerca de 20% do valor original, o que gera maior economia para os cofres públicos das prefeituras”, disse.

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Após a conclusão dos serviços de perfuração, fica sob responsabilidade da prefeitura local a regularização da área de uso em comum, a operacionalização do poço (bomba, reservatório, energia e adução) e a solicitação da outorga de uso do manancial.

ÁGUA NO CAMPO

O Água no Campo é desenvolvido pelo IAT e tem por objetivo beneficiar famílias que não têm acesso à água potável e que dependem das atividades econômicas ligadas ao campo, em ações conjuntas com as prefeituras locais. Desde 2019, o programa perfurou 646 poços em 167 municípios, com um investimento de R$ 10 milhões do Governo do Estado.

“O Paraná possui mais de 4 mil pontos que dependem de um sistema de saneamento rural. Geralmente a água nessas comunidades é coletada da captação de um córrego próximo, ou usando poços mais rasos, que são métodos que resultam em uma água de menor qualidade. Esses córregos também são mais propensos à escassez em períodos de estiagem. Por isso a construção de poços artesianos, estruturas bem mais eficientes no fornecimento de água, são tão importantes", acrescentou Scroccaro.

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NOVOS POÇOS

O programa já iniciou as atividades de 2024 com um poço perfurado em Itambaracá em fevereiro. O reservatório de 106 metros de profundidade possui uma capacidade de 38 mil litros por hora, e foi escavado com um investimento de R$ 12 mil. Ele será capaz de suprir as necessidades de água de 690 famílias (cerca de 2.760 pessoas), quase metade da população da cidade. O instituto busca como meta implementar 150 poços neste ano.

Para a perfuração de um poço artesiano é necessário anuência do órgão ambiental estadual. Após essa etapa, é preciso possuir a outorga de direito do uso das águas. Os requerimentos podem ser protocolados por meio do Sistema de Informações para Gestão Ambiental e de Recursos Hídricos (SIGARH).

MUNICÍPIOS

As cidades beneficiadas em 2023 pelo programa foram Agudos do Sul, Ampére, Barra do Jacaré, Boa Ventura de São Roque, Brasilândia do Sul, Campina da Lagoa, Campo Magro, Cascavel, Cianorte, Congonhinhas, Engenheiro Beltrão, Imbaú, Inácio Martins, Ipiranga, Itambaracá, Ivaiporã, Janiópolis, Jardim Alegre, Jussara, Lapa, Leópolis, Manoel Ribas, Mariópolis, Ponta Grossa, Porto Vitória, Quarto Centenário, Rebouças, São Jorge do Ivaí, São José da Boa Vista, São Sebastião da Amoreira, Terra Roxa e Turvo.

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