Os servidores da educação do município de Maringá decidiram voltar às atividades nessa sexta-feira, 30. Após votação com os profissionais que estavam presentes na praça da prefeitura, ficou definido que no dia 17 de outubro haverá uma nova assembleia onde será votado um indicativo de paralisação. Nesse dia vão decidir quando a categoria vai parar de fato.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá (Sismmar), cerca de 700 profissionais dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e escolas municipais, paralisaram as atividades nessa quinta-feira, 29. De acordo com a presidente do Sismmar, Priscila Guedes, o dia foi considerado positivo para a categoria.
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“Para nós é uma grande vitória e as pessoas que saíram sentiram-se com a dignidade renovada”
Durante o dia, um grupo de professores esteve reunido com representantes do prefeito Ulisses Maia durante duas horas. Priscila fala que os dois grupos apresentaram propostas para uma nova negociação. “Foram apresentados para nós as suas considerações durante duas horas, apresentamos as nossas e o que chegou em um consenso foi de retomar as negociações e ver no que conseguimos avançar”.
A reivindicação da categoria é o pagamento do piso do magistério. De acordo com o Sismmar, há defasagem no salário dos professores e educadores infantis.
No primeiro trimestre do ano, a Prefeitura de Maringá reajustou o salário dos servidores em 10,6%. O sindicato diz que com isso houve aproximação ao piso nacional, mas ainda há uma defasagem de 9,22% para os professores e 61% para os educadores. Maringá tem cerca de 3 mil e 500 profissionais da educação.
Com informações do GMC Online.
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