Na noite desta quinta-feira (17), uma assembleia virtual foi realizada por professores e funcionários da rede estadual, onde decidiram adiar a greve geral para o dia 1º de março, data prevista para retorno das aulas presenciais.
A greve aconteceria nesta quinta-feira (18), pois, inicialmente, hoje seria o retorno das aulas. Entretanto, a data de início do modelo híbrido foi adiada pela Secretária de Estado da Educação (Seed), por conta disto, professores e funcionários também decidiram adiar a paralisação.
Segundo a APP-Sindicato, a assembleia contou com a participação de mais de mil professores e funcionários de escolas. Ainda de acordo com sindicato, a greve deve acontecer caso o governador do Estado, Ratinho Junior, insista no retorno presencial. “Falta álcool gel, falta máscaras e até água em algumas escolas”, diz o presidente da APP-Sindicato Hermes Leão.
Conforme Hermes, a pandemia deve piorar se as atividades presenciais nas escolas retornarem. “Se com adultos temos dificuldade em conter o avanço da doença, imagina com milhares de estudantes transitando nas escolas, ônibus, podendo contaminar outras milhares de pessoas, inclusive pais, mães, avós?”, indaga.
A Seed informou nesta quarta-feira (17) que, até o fim de fevereiro, as aulas de reforço serão remotas, além das atividades impressas. Os resultados dessas atividades serão apresentados aos professores até o dia 28 deste mês, antes do começo das aulas, de forma híbrida, em 1º de março. Os colégios privados já retornaram com as atividades presenciais.
Modelo Híbrido
O modelo híbrido consiste em parte dos alunos acompanharem as aulas de forma presencial nas escolas, enquanto o restante dos estudantes participam da aula, simultaneamente, de forma remota. O intuito do governo é que, aconteça um revezamento semanal entre os estudantes dentro do próprio sistema.
Com informações; Banda B.
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