Um professor da rede estadual de ensino de Tapira, na região de Umuarama, foi afastado liminarmente do cargo. Além disso, ele foi proibido de acessar a escola em que lecionava, o Colégio Estadual São José. Segundo o Ministério Público, ele é suspeito de praticar importunação e assédio sexual contra alunas. Conforme o MP, seriam pelo menos três vítimas, todas adolescentes.
A medida cautelar do afastamento do professor investigado foi solicitada pela promotoria de Justiça de Cidade Gaúcha, responsável pela comarca.
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Conforme o Ministério Público, o inquérito policial apontou que o professor constrangia e intimidava as meninas com falas, gestos e toques em sala de aula. Segundo a a promotora Renata Melo Boaventura, os crimes já estariam ocorrendo há anos, contra diversas estudantes.
O caso tramita em sigilo.
O que diz a Secretaria Estadual de Educação sobre o caso do professor afastado por suspeita de assédio sexual contra alunas no Paraná
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (Seed) confirmou o afastamento do professor das funções públicas e que o núcleo regional de educação da cidade havia recebido três denúncias de alunas sobre a situação, em maio.
Ainda de acordo com a nota, a Seed havia aberto processo de sindicância sobre os fatos denunciados, e que já vinha procedendo com o devido protocolo para apuração da situação/afastamento do denunciado. A Seed afirmou ainda que colaborará com as autoridades para os devidos encaminhamentos legais.
Leia na íntegra:
Na tarde desta quarta-feira (16), um professor do Colégio Estadual São José, em Tapira, (Noroeste do Estado) foi afastado de suas funções, em cumprimento de determinação judicial, expedida pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR).
O docente é acusado de ter praticado assédio sexual contra três alunas da instituição, situação que já havia sido reportada previamente – no mês de maio – ao Núcleo Regional de Educação (NRE) de Umuarama e à Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR) que instaurou Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o servidor, além de proceder com abertura de processo de sindicância sobre os fatos denunciados.
A Seed-PR, portanto, já vinha procedendo com o devido protocolo para apuração da situação/afastamento do denunciado e acata a decisão do Ministério Público do Paraná, reiterando que colaborará com as autoridades para os devidos encaminhamentos legais.
Com informações do GMC Online
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