Primeira-dama e presidente do Conselho de Ação Solidária, Luciana Saito Massa vem desenvolvendo um trabalho consistente na formatação de uma série de ações e programas voltados para geração de renda e apoio às famílias mais vulneráveis do Estado.
Em um processo de trabalho que otimiza a rede de atenção do Estado, com participação efetiva de diversos órgãos e secretarias que atuam no auxílio à arrecadação e apoio de outros poderes, o Conselho de Ação Solidária distribui alimentos, ovos de Páscoa, brinquedos, além desenvolver programas na área de saúde – notadamente no Outubro Rosa -, incentivando a população do Paraná a apoiar as causas.
Em entrevista para Tribuna, a primeira-dama fala dos desafios impostos pela pandemia, dos bons resultados alcançados mesmo durante a crise, e dos próximos projetos.
Tribuna do Norte - A segunda edição da Campanha Cesta Solidária angariou uma quantidade 35% maior de alimentos que a edição anterior. Como avalia esse aumento da participação do Estado?Luciana Saito Massa - Ficamos muito felizes com o resultado da campanha desse ano. É gratificante ver tanta gente se mobilizando e ajudando ao próximo. Vivemos uma fase muito difícil dessa pandemia e felizmente temos a possibilidade e condições de ajudar o próximo, e isso é muito gratificante e prazeroso. E vejo que aconteceu uma grande união entre servidores públicos, a iniciativa privada e também de toda a sociedade civil e essa grande mobilização partiu da consciência que todos tem de que não podemos deixar tantas pessoas desamparadas e sem alimento. Essa união de forças de todos, tem sido um grande diferencial para enfrentar essa pandemia.
TN- Estamos no segundo ano da pandemia do coronavírus e a solidariedade nunca foi tão necessária. Como tem sido enfrentar esse desafio em um período de crise econômica e sanitária?Luciana - É um período muito complicado, vivemos dias de muita angústia e dificuldades. Mas vejo que a solidariedade, a coletividade e a empatia que esse momento nos trouxe, tem sido grandes aliados para enfrentar esse desafio. A solidariedade desperta sentimentos muito nobres e acredito que depois que tudo isso passar, um grande legado será deixado onde o sentimento de esperança e solidariedade ficarão cada vez mais fortes.
TN-A pandemia alterou ou interrompeu algum projeto do conselho?
Luciana - Com certeza, muitos de nossos projetos precisaram ser adaptados ou reinventados, para que pudéssemos dar continuidade em nosso trabalho. Mas a pandemia também nos trouxe a oportunidade de pensar e realizar novas ações, para conseguir ajudar tantas famílias que estão sendo afetadas por toda essa situação.
TN- O inverno se aproxima e, com ele, surge uma demanda ainda maior de apoio para população mais vulnerável. Há algo previsto para este período?
Luciana - Em breve será lançado o Aquece Paraná, nossa campanha de inverno que busca doações de roupas, sapatos, cobertores que ajudam a aquecer a vida de muitas pessoas que sofrem as baixas temperaturas do nosso estado. Esse ano o projeto virá com muitas novidades.
TN-Outra marca do seu trabalho é o apoio às mulheres. Tem algum projeto para se aprofundar nessa frente?
Luciana - Como mulher, me identifico e tenho uma preocupação muito grande com as mulheres do nosso estado. Vamos lançar no mês de maio o “Encontro das Primeiras Damas do Paraná”, um projeto muito especial que nasceu para celebrar o mês das mulheres, mas que precisou ser adiado por conta da pandemia. Serão alguns encontros com as primeiras-damas dos municípios do Paraná, para que possamos mostrar a elas os projetos que o Governo do Estado vem desenvolvendo voltados para o cuidado com a mulher. Nesses encontros, também poderemos ouvir um pouco sobre as demandas dos nossos municípios. Será uma grande oportunidade de compartilhar conhecimento, experiências e informações sobre a atuação dos poderes estaduais e municipais em favor do público feminino.
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