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População do Paraná deve ultrapassar 12 milhões de habitantes até 2027

Dados foram divulgados nesta quinta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e analisados pelo Ipardes

Da Redação

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Curitiba, 14 de dezembro de 2022 - Pedestres no centro da capital paranaense.
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Curitiba, 14 de dezembro de 2022 - Pedestres no centro da capital paranaense.
Escrito por Da Redação
Publicado em 22.08.2024, 18:36:20 Editado em 22.08.2024, 18:36:29
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Atualmente com 11,44 milhões de habitantes, a população paranaense deve continuar crescendo até 2044 e, a partir de 2027, ultrapassará a marca de 12 milhões de habitantes. É o que apontam os dados mais recentes sobre a projeção da população nacional divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (22) e analisados pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social).

- LEIA MAIS: População do país vai parar de crescer em 2041, aponta estudo do IBGE

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As projeções são feitas pelo órgão nacional a partir dos dados obtidos do Censo 2022. De acordo com estas estimativas, o Estado deverá chegar a 2027 com 12,01 milhões de residentes, aproximadamente 570 mil a mais do que o último recenseamento.

O auge do crescimento populacional estadual deve ocorrer em 2044, quando, de acordo com as projeções, haverá 12,46 milhões de pessoas espalhadas pelos 399 municípios do Paraná. Após este ano, o IBGE estima que a curva se inverterá, com queda no número geral de habitantes.

ENVELHECIMENTO

De 2024 a 2070, a idade média dos paranaenses passará de 36,4 para 48 anos. No mesmo período, a proporção de idosos subirá de 17% para 36,9% da população. Em 2024, o IBGE projetou um total de 2,01 milhões de paranaenses idosos, número que deverá mais do que dobrar até 2070, quando as estimativas apontam para cerca de 4,23 milhões pessoas com 60 anos ou mais residentes no Estado.

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Além da presença de mais pessoas na faixa da terceira idade, elas também viverão por mais tempo. A expectativa de vida para um paranaense nascido em 2000 era de 72,2 anos, passando para 76,8 anos em 2024 e 83,9 para os nascidos em 2070, segundo as atuais projeções. Os números evidenciam a melhoria das condições de vida da população e a boa estrutura de atendimento na área de saúde no Paraná.

De acordo com o presidente do Ipardes, Jorge Callado, os dados serão levados em conta para o planejamento de Governo e elaboração das políticas públicas estaduais. “O Governo do Estado está atento aos movimentos populacionais e já tem desenvolvido programas e ações específicos, como o Condomínio do Idoso, voltado à crescente parcela da população de mais idade”, afirmou.

TAMANHO DAS FAMÍLIAS

Na mesma publicação em que projeta a população nacional e dos estados para as próximas décadas, o IBGE também analisou a taxa de fecundidade das mulheres brasileiras. Apesar de seguir uma tendência nacional de redução no número de filhos por mulher iniciada na década de 1960, o Paraná tem atualmente a maior taxa de fecundidade do Sul do Brasil.

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Cada mulher paranaense tem, em média, 1,59 filho, enquanto essa proporção é de 1,58 entre as catarinenses e de 1,51 entre as gaúchas. A proporção de nascimentos do Estado também supera a média nacional, que é de 1,57 por mulher.

Essa taxa de fecundidade também tem influência direta nas projeções populacionais traçadas pelo IBGE. Enquanto a população brasileira de modo geral deve parar de crescer em 2041, quando chegará a 220,4 milhões de habitantes, o Paraná chegará ao seu patamar máximo (12,46 milhões) apenas três anos depois.

Segundo a gerente de Estudos e Análises Demográficas do IBGE, Izabel Marri, a principal importância das projeções é ter informações sobre a população do País anualmente, pois os censos demográficos são feitos apenas a cada dez anos. “Essa informação, por idade e sexo, é fundamental para se elaborar políticas públicas voltada para crianças, idosos ou para a força de trabalho. Além disso, esses dados são a base para o cálculo do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e dos Estados (FPE)”, disse.

Izabel lembra que a redução da taxa de fecundidade é resultado, entre outros fatores, do aumento da urbanização, da entrada das mulheres no mercado de trabalho e da maior escolaridade feminina, além da popularização da pílula anticoncepcional. “Com isso, as taxas de fecundidade recuaram gradativamente de uma média de mais de seis filhos por mulher para os patamares atuais”, explicou.

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