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Policiais Ambientais são presos suspeitos de receber propina no Paraná

Dois policiais militares ambientais, dois proprietários rurais e um empresário foram presos em São Sebastião da Amoreira, no Norte do Paraná, em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), nesta quarta-feira (15).De a

Da Redação

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Policiais Ambientais são presos suspeitos de receber propina no Paraná
Icone Camera Foto por Alberto D'Angele/RPC
Escrito por Da Redação
Publicado em 15.07.2020, 12:47:50 Editado em 15.07.2020, 12:47:09
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Dois policiais militares ambientais, dois proprietários rurais e um empresário foram presos em São Sebastião da Amoreira, no Norte do Paraná, em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), nesta quarta-feira (15).

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De acordo com as investigações, os policiais recebiam propina mensal para fazer a segurança das áreas rurais e também para encobrir possíveis crimes ambientais praticados pelos ruralistas e empresário. Carros e armas da Polícia Ambiental eram utilizados pelos agentes para fazer a segurança das áreas, ainda conforme o Gaeco.

Também é investigado a construção de um posto da Polícia Ambiental na propriedade rural de um dos presos. Segundo o Gaeco, o imóvel foi construído ao lado da guarita da entrada da fazenda. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) passou a investigar o grupo após relatório da Polícia Federal sobre a construção do posto.

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"Um dos policiais presos era comandante desse posto até o ano passado. Descobrimos que ele tem relação com os investigados há décadas, principalmente com o dono da fazenda onde o posto foi construído. Os militares recebiam propinas mensais há um bom tempo", disse o promotor Leandro Antunes.

Os promotores tiveram acesso a documentos que apontam transferência bancárias, de diferentes valores, entre os investigados. Além dos mandados de prisão, também foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão. As ordens foram cumpridas em casas, propriedades rurais e em uma usina de destilação de álcool.

Foram apreendidos documentos, quatro armas, munição, objetos de caça e cerca de R$ 160 mil em dinheiro na casa de um dos investigados. A promotoria afirma que os militares ambientais não estavam fiscalizando a caça de animais silvestres dentro de uma das fazendas, eles teriam inclusive participado de caça ilegal.

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O MP-PR também investia se os agentes cometeram o crime de peculato ao se apropriarem de doações de combustíveis e outros materiais destinados à Polícia Ambiental. Os três civis presos foram levados à sede do Gaeco em Londrina. Os policiais estão à disposição da Corregedoria da Polícia Militar.

Com informações G1 Paraná.

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