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Polícia confirma que ossada encontrada no aterro sanitário é de idosa

Os ossos estavam dentro de um saco preto, que chegou em uma caçamba de entulho

Da Redação

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A ossada foi encontrada em setembro do ano passado
Icone Camera Foto por Divulgação/Polícia Civil
A ossada foi encontrada em setembro do ano passado
Escrito por Da Redação
Publicado em 14.05.2024, 17:58:28 Editado em 14.05.2024, 17:58:39
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A Polícia Científica do Paraná confirmou na tarde desta terça-feira (14) que a ossada encontrada no dia 06 de setembro de 2023 no aterro sanitário de Cascavel, no oeste do Paraná, é de uma pessoa do sexo feminino acima dos 60 anos de idade.

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Os ossos estavam dentro de um saco preto, que chegou em uma caçamba de entulho vinda de Santa Tereza do Oeste para ser descartada no local.

Após a descoberta, os restos mortais foram encaminhados a Curitiba, onde o material passou por análise. A identificação do sexo e a idade aproximada apenas foram determinadas após a realização do exame antropométrico.

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Também foi coletada uma amostra de material genético para ser utilizada futuramente, no caso de um possível exame de DNA, mas até o momento, nenhum familiar foi localizado.

Campanha “Coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas” da Polícia Científica do Paraná

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A Polícia Científica do Paraná (PCP) iniciou em junho de 2021 uma campanha para a coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas em todo o Estado. A ação denominada de “Coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas”, foi elaborada pelo grupo de trabalho da Rede Integrada de Banco de Perfis Genéticos, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A Polícia Científica é vinculada à Secretaria estadual da Segurança Pública.

O diretor-geral da Polícia Científica, Luiz Rodrigo Grochocki, destaca a campanha de coleta de DNA de pessoas desaparecidas, que tem, segundo ele, o objetivo de acabar com a dúvida das famílias que buscam seus entes desaparecidos. Para ele, com um maior número de amostras no banco nacional de perfis, será mais fácil encontrar o paradeiro destas pessoas em qualquer lugar do País.

“Esta coleta é importante não só para o nosso trabalho aqui no Paraná, pois todas as polícias científicas do Brasil terão acesso no Banco de Perfil Genético. Muitas vezes o perfil das pessoas que estão desaparecidas pode estar em qualquer lugar do País, inserido no banco, mas se você não tiver o material dos familiares para o confronto de amostras, o caso pode ficar sem solução”, afirmou.

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O objetivo da coleta de amostras biológicas de familiares de pessoas desaparecidas é para a inclusão nos bancos de perfis genéticos por meio de encaminhamentos das amostras, de referências diretas da vítima desaparecida, que podem ser coletadas por meio de objetos pessoais como escova de dentes, aparelho de barbear, entre outros materiais.

Serão coletadas, preferencialmente, amostras de dois familiares de primeiro grau, seguindo a ordem de preferência, com os pais em primeiro, depois filhos e cônjugues (pai/mãe do filho); e os irmãos. As amostras poderão ser confrontadas com restos mortais não identificados (ossada) e pessoas de identidade desconhecida cadastradas no Banco de Perfis genéticos, exclusivamente para fim de identificação humana.

Segundo a perita do Laboratório de Genético Forenses da Polícia Científica do Paraná, Marianna Maia Taulois do Rosário, a coleta de amostras é bem rápida e as pessoas podem fazer sem medo. “O procedimento é indolor, pois apenas colocamos uma esponja no interior da bochecha para que esse material receba a mucosa oral. Depois ele é transferido para o cartão e encaminhando para o laboratório para fazer a extração do DNA”, afirma.

Fonte: CGN.

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