O policial militar Diogo Costa, ex-marido de Andriely Gonçalves da Silva, foi condenado a 22 anos, 6 meses e 20 dias de prisão em regime fechado pela morte dela, em 2018. A decisão do júri popular foi anunciada na tarde desta quarta (12), em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba após dois dias de julgamento. Ele foi condenado por homicídio, com qualificadoras de asfixia e feminicídio, ocultação de cadáver e deve perder o cargo de policial militar.
Ele foi acusado de matar, por asfixia, a ex-esposa, que tinha 22 anos e era estudante de direito. Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o crime aconteceu dentro do carro dele e um saco plástico foi usado para cometer o assassinato.
A vítima desapareceu em maio e o corpo só foi encontrado em 8 junho na Serra da Graciosa, no Litoral do Paraná, quase um mês depois. A última imagem viva de Andriely foi em uma chamada de vídeo com um amigo de dentro do apartamento dela em 9 de maio de 2018. A chamada foi encerrada abruptamente como se alguém tivesse entrado no local. Depois disso, familiares receberam mensagens consideradas estranhas pela família, que na verdade eram enviadas por Costa. Apesar das negativas de Costa, imagens do prédio mostraram ele saindo com Andriely do local e exames comprovaram seu envolvimento.
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