Quase duas toneladas de alimentos foram apreendidas e destruídas pela Polícia Federal (PF) e o Ministério da Agricultura nessa quarta-feira (22) em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Segundo as autoridades, entre os itens destruídos estavam pedaços de picanha, chorizo, camarão, linguiça caseira e bebidas.
Conforme divulgado pelas instituições, parte dos produtos foram contrabandeados da Argentina, estavam sem comprovação de origem e armazenados de maneira inadequada em um estabelecimento comercial. O proprietário do local foi preso em flagrante por contrabando e falsificação de selo público. A mercadoria somou 1,8 tonelada.
Os fundos do estabelecimento também foram analisados e lá os agentes encontraram um espaço de produção de linguiças caseiras com a licença sanitária vencida.
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“Constatou-se que nos fundos do estabelecimento havia produção de linguiças sem registro nos órgãos agropecuários e a licença sanitária estava vencida desde abril deste ano”, informou a PF. As embalagens recebiam selo falso de inspeção, prosseguiu.
“Por esse motivo, foram acionadas as equipes de fiscalização da Secretaria Municipal de Agricultura e Vigilância Sanitária, que, por sua vez, interditaram o local”, expôs a Polícia Federal.
Os produtos foram levados a um aterro sanitário e destruídos. De acordo com o Ministério da Agricultura, os produtos tiveram este encaminhamento porque não estavam em conformidade com a legislação sanitária brasileira. Conforme o órgão, o procedimento segue o padrão adotado neste tipo de ação.
O homem detido na ação deixou a prisão após pagar fiança.
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