A perícia realizada na casa em que um incêndio acabou matando uma babá e um bebê de um ano, em Maringá, norte do Paraná, conclui que o fogo não se originou de uma ação criminosa. O caso aconteceu na madrugada do dia 30 de junho.
A babá de 50 anos e o bebê de um ano, que ela cuidava, morreram após o fogo começar no piso inferior da casa e se espalhar por outras regiões do imóvel. Segundo o Corpo de Bombeiros, na tentativa de se proteger, a babá pegou a criança e se trancou no banheiro e acabaram morrendo após inalar a fumaça.
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De acordo com o tenente Diogo Zanelato, que participou da ocorrência na época, o chuveiro também estava ligado, o que indica que a babá ligou no momento de desespero para que as chamas não atingissem ele e o bebê.
"Ela, provavelmente na intenção de proteger a criança, ligou o chuveiro, colocou toalha e tentou se molhar para as chamas não chegarem neles [babá e bebê], mas o calor e a quantidade de fumaça se alastram rapidamente", disse ele.
De acordo com a Polícia Civil, "o exame pericial realizado na residência não apontou vestígios da ocorrência de ação delituosa, sendo descartada a ação humana intencional. Além disso, não foram encontrados elementos técnicos contundentes que apontassem, com exatidão, a causa do início do incêndio".
Além da mulher e da criança, que acabaram morrendo, outras 2 pessoas estavam na casa: a mãe da criança e um outro filho dela, de três anos. Ambos foram socorridos apenas com ferimentos leves.
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