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Tragédia no Paraná

Parque onde turista morreu ao saltar de pêndulo estava interditado

A turista, de 25 anos, morreu ao se chocar contra as pedras, segundo os bombeiros

Da Redação

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O parque não possui licenças de funcionamento, incluindo as ambientais
Icone Camera Foto por Divulgação/Corpo de Bombeiros
O parque não possui licenças de funcionamento, incluindo as ambientais
Escrito por Da Redação
Publicado em 04.11.2024, 17:55:27 Editado em 04.11.2024, 17:56:10
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O Parque Ecológico Lagoa Azul, onde uma turista morreu após saltar de um pêndulo no domingo (3), estava interditado antes e no dia em que houve o acidente, segundo a Prefeitura de Campo Magro, na região metropolitana de Curitiba. A mulher, de 25 anos, morreu ao colidir contra pedras. As informações são da Banda B.

Segundo a administração municipal, o parque não possui licenças de funcionamento, incluindo as ambientais, além do alvará e da autorização do Corpo de Bombeiros. “Os gestores da área chamada de parque atuam por conta e em desconformidade com as leis municipais”, informou a prefeitura à Banda B.

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De acordo com a Polícia Civil, o caso é investigado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O delegado responsável pelo inquérito contou à reportagem que esteve no local do acidente e ouviu algumas pessoas que estavam na mesma excursão que a vítima, que vivia em Joinville (SC).

- LEIA MAIS: Turista morre ao pular de bungee jump e bater em pedras no PR

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“Subimos até a plataforma e localizamos, junto à perita, os equipamentos de segurança da vítima, que foram recolhidos para auxiliar no laudo pericial. Ali é um esporte que se chama rope jump, onde a pessoa salta de uma plataforma em um penhasco de mais ou menos 100 metros e vai pendular em uma corda, que fica pendurada”, explicou o delegado Guilherme Donde.

Donde destacou ainda que a mulher estava presa a uma “linha de vida”, um sistema de segurança criado para proteger a pessoa durante o salto e garantir que ela permaneça segura em caso de queda ou perda de controle. No entanto, a corda, diz ele, deve ser solta antes do salto. “No caso dela, a linha, que é mais curta, não foi solta”, concluiu.

A mulher foi encontrada em uma área seca do meio da lagoa após a queda, segundo o Corpo de Bombeiros.

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Em nota, a empresa Ojheik Rolês, responsável pela atração em que a jovem morreu, disse que lamenta profundamente o acidente e que está prestando apoio e solidariedade à família da vítima. “Além disso, esclarece que a empresa e seus funcionários estão ao dispor das autoridades competentes para eventuais esclarecimentos sobre as circunstâncias do acidente”, diz trecho do comunicado.

A Polícia Civil informou nesta segunda-feira (4) que o dono e dois funcionários do Ojheik Rolês compareceram à delegacia, mas permaneceram em silêncio durante o depoimento.

Para mais informações, acesse à Banda B, parceira do TNOnline.

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