Devido a sua localização estratégica na América do Sul, o Paraná acaba sendo utilizado como potencial canal utilizado pelo tráfico de drogas para ser enviado a outros países e para o restante do Brasil.
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Com isso, apenas de janeiro a julho deste ano as forças de segurança pública do Paraná apreenderam 264 toneladas de maconha, um aumento de 10,92% em relação ao mesmo período de 2023. O montante equivale a 35,5% de toda a maconha apreendida no Brasil neste ano. O Estado está na vice-liderança na apreensão de maconha, pouco atrás do Mato Grosso do Sul, que lidera a lista com 300 toneladas apreendidas.
Os dados constam no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, e que reúne informações de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal.
Também houve aumento de 13,43% nas apreensões de cocaína e de crack no Paraná, que de acordo com os critérios do Sinesp são agrupados na mesma categoria, chegando a mais de 5 toneladas neste ano contra 4,4 de janeiro a julho do último ano.
O Estado lidera as apreensões de cocaína e crack na região Sul, ficando atrás apenas de São Paulo (28 toneladas), Mato Grosso (12,8), Mato Grosso do Sul (9,3) e Amazonas (5,6) no ranking nacional.
Homicídios dolosos — Nos primeiros sete meses deste ano, houve 942 homicídios dolosos no Paraná, que são aqueles cometidos com a intenção de matar. O número representa uma queda de 9,77% em relação aos 1.044 registrados no mesmo intervalo de tempo de 2023 no Estado.
O indicador que teve a maior queda proporcional entre os crimes com vítimas no Paraná foram os latrocínios – que são os roubos seguidos de morte. Eles passaram de 34 nos sete primeiros meses de 2023 para 21 neste ano, 38,24% a menos.
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