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Número de casos de coqueluche aumenta 8.258% no Paraná

Em uma semana, foram confirmados 189 novos casos de coqueluche Por ser altamente transmissível – uma pessoa pode infectar de 12 a 17 indivíduos

Da Redação

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Número de casos de coqueluche aumenta 8.258% no Paraná
Icone Camera Foto por Franklin de Freitas
Escrito por Da Redação
Publicado em 14.11.2024, 06:31:58 Editado em 14.11.2024, 06:58:01
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O Paraná está em alerta para os casos de coqueluche. E não é para menos. Enquanto no ano passado inteiro, foram confirmados 17 casos, em 2024 são 1.421 registros da doença, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Foi um aumento de 8.258% até agora, já que 2024 ainda tem mais de um mês pela frente. Em relação aos óbitos, foram confirmados três: um em Londrina e dois em Curitiba, com três mortes ainda em investigação (São José dos Pinhais, Umuarama e Quitandinha).

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Em uma semana, foram confirmados 189 novos casos de coqueluche Por ser altamente transmissível – uma pessoa pode infectar de 12 a 17 indivíduos –, a Sesa alerta a população sobre a importância de manter a vacinação em dia. A vacina contra a coqueluche faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do SUS e está disponível nos postos de saúde de todo o Estado.

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A maioria das confirmações é da 2ª Regional de Saúde Metropolitana, que engloba Curitiba, com 617 casos, seguida pela 17ª Regional de Londrina (256), 3ª Regional de Ponta Grossa (167) e 10ª Regional de Maringá (82).

“Estamos no período sazonal da doença, que ocorre entre os meses de setembro e março. Assim, é muito provável que o aumento no número de casos continue não só no Paraná, mas em todo o Brasil. Por isso, é fundamental que a população compreenda a importância de manter a carteirinha de vacinação atualizada, pois essa é a forma mais eficaz de prevenir a circulação do bacilo,” afirmou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Além das crianças, que recebem a imunização por meio das vacinas pentavalente (aos dois, quatro e seis meses) e DTP (reforço aos 15 meses e aos quatro anos), a Sesa recomenda que gestantes e profissionais da saúde também recebam o imunizante. De forma excepcional, trabalhadores de saúde e educação que atuam diretamente com gestantes, puérperas, neonatos e crianças menores de quatro anos devem receber a dose para maior proteção e prevenção.

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A cobertura vacinal do Paraná

Segundo dados do painel do Ministério da Saúde (MS), a cobertura vacinal atual da pentavalente em crianças é de 90%, enquanto a da DTP é de 86% Estado. Informações obtidas pela plataforma “Paraná Saúde Digital” indicam que das 39.847 gestantes com idade gestacional acima de 20 semanas atendidas e cadastradas no SUS, 53,3% (21.253) estão com a vacina em atraso no Paraná.

“A plataforma permite um acompanhamento muito mais eficaz da condição vacinal de toda a população. Com essa informação, é possível realizar uma busca ativa mais qualificada, promovendo uma imunização e prevenção contra a doença de forma humanizada,” explicou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

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Coqueluche no Paraná exige ações do governo do Paraná

A Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa realiza várias ações em todo o Estado junto aos municípios para conter a doença. Ela incluem notas de alerta, videoconferências e capacitações presenciais com as Regionais de Saúde e municípios, além da busca ativa de gestantes e puérperas para imunização com dTpa e de crianças para atualização do esquema vacinal.

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Outras medidas incluem orientação para controle de visitas dos sintomáticos respiratórios aos recém-nascidos; notificação e investigação imediata (até 24 horas) dos casos suspeitos e confirmados para controle e tratamento da doença; e ações direcionadas ao monitoramento dos contatos próximos e à coleta para diagnóstico dos casos com sintomas.

Risco de coqueluche é maior para crianças menores de um ano

O risco da coqueluche é maior para crianças menores de um ano e, se não tratada adequadamente, pode evoluir para um quadro grave, podendo até levar à morte. A doença evolui em três fases. Na inicial os sintomas são semelhantes aos de um resfriado comum, com febre baixa, mal-estar geral e coriza. Na segunda fase, surgem crises de tosse seca (cinco a dez tossidas em uma única inspiração), podendo ser seguidas de vômitos, falta de ar e coloração roxa na face. Na terceira fase, os sintomas diminuem, embora a tosse possa persistir por vários meses.

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Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico laboratorial é feito por meio de cultura ou PCR em tempo real e está disponível para todos os pacientes suspeitos de coqueluche. Recentemente, as coletas foram ampliadas e estão disponíveis nas unidades de saúde do Paraná.

O tratamento é feito com antibióticos e deve ser prescrito por um médico. Por isso, é importante procurar um serviço de saúde para receber orientações, diagnóstico, tratamento adequado, monitoramento e rastreamento de contatos.

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Veja o esquema vacinal contra a doença:

Vacina pentavalente:

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Imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo B e hepatite B.

Crianças:

1ª dose aos 2 meses

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2ª dose aos 4 meses

3ª dose aos 6 meses

Vacina DTP:

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Previne difteria, tétano e coqueluche (pertussis).

Reforço aos 15 meses e aos 4 anos.

Vacina dTpa:

Previne difteria, tétano e coqueluche (pertussis).

Profissionais de saúde

Gestantes a partir da 20ª semana (a cada nova gestação)

Trabalhadores de saúde em maternidades, berçários, UTIs neonatais e Unidades de Cuidados Intermediários Neonatais

Trabalhadores da educação que cuidam de crianças até 4 anos



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