A partir deste mês, o Museu Paranaense (MUPA) promoverá um ciclo de três falas abertas que acontecerão uma vez ao mês, até junho, em parceria com o Laboratório de Imaginário Radical, projeto de extensão universitária vinculado ao Departamento de Artes da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
A primeira está marcada para a próxima quarta-feira (24), às 19h30, e receberá a artista, curadora e pesquisadora Mônica Hoff, com o tema “O museu situado: sobre o museu como uma esfera do comum”. Todas as pessoas interessadas podem participar do encontro, de forma gratuita e sem necessidade de inscrição prévia.
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O ciclo de falas abertas ao público integra um projeto mais amplo da professora da UFPR e coordenadora do Laboratório de Imaginário Radical, Fabrícia Jordão. Semanalmente, de março a junho, ela realiza no Museu Paranaense uma residência de investigação crítica em práticas de curadoria e mediação, com participação do Núcleo Educativo do MUPA, estudantes da disciplina Práticas em Curadoria e Mediação (UFPR), educadores e profissionais da cultura.
Os encontros semanais têm como objetivo instaurar no MUPA um espaço para investigações críticas, de reflexão e especulação acerca dos processos de mediação cultural, educação e experiência sensível. Considerando o museu como um espaço de produção de conhecimento e de educação sensível, a residência da professora transforma o Museu em objeto de estudo e investigação poética.
A residência articula três eixos de problematização: o museu situado, sobre o museu como uma esfera do comum; políticas da mediação, sobre a produção de conhecimento e educação nos museus; e olhar de corpo inteiro: sobre desaceleração reflexiva e experiências sensíveis nos museus. As falas abertas ao público em abril, maio e junho serão, portanto, baseadas nesses eixos.
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PRIMEIRA CONVIDADA
Mônica Hoff (Porto Alegre, 1979) é artista, curadora, pesquisadora e doutora em Processos Artísticos Contemporâneos pela Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC - 2019). Ao longo de sua atuação no campo da arte tem investigado as relações entre as práticas curatoriais, artísticas e educativas e como estas contribuem, friccionam e/ou determinam as políticas e pedagogias institucionais.
Desde 2020 coordena, com Jessica Gogan, o Grupo de Los Domingos, focado no estudo e tradução da produção crítica de Frederico Morais. É docente do Permea (Máster en Mediación a través del Arte), em Valência, Espanha e coordenadora do Pivô Pesquisa, programa de residências do Pivô, em São Paulo.
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