A mãe e o padrasto do jovem autista Rômulo Borges, de 19 anos, podem ter o tempo de condenação ampliado caso o pedido do Ministério Público do Paraná (MPPR) seja aceito. O casal foi condenado pelo Tribunal do Júri na última quinta-feira (13) por vários crimes contra Rômulo, como tortura, cárcere privado, fraude processual e homicídio qualificado.
O jovem foi morto em fevereiro de 2022, na casa em que vivia em Ponta Grossa, Campos Gerais do Paraná. O rapaz era maltratado tanto pela mãe, quanto pelo padrasto.
Segundo a promotoria, houve um erro de cálculo na sentença. O promotor alega que dois crimes aos quais o casal foi condenado - tortura e cárcere privado - precisam ter a pena somada porque não ocorreram apenas por meio de uma conduta, mas em várias ações da dupla.
Até o momento, somente o padrasto está preso. O homem foi condenado a 23 anos e 4 meses de reclusão, com pelo menos um ano de detenção.
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Caso o recurso do MP seja aceito, a pena pode passar de 25 anos de condenação.
Já a mãe da vítima foi condenada em mais de três anos, com seis meses de detenção. Com o recurso, a pena aumentaria mais um ano, totalizando, portanto, quatro anos de condenação.
Porém, independentemente se o aumento de penas será aceito ou não, Renata vai responder em liberdade porque, de acordo com a lei, só respondem em regime fechado os condenados a uma pena superior a oito anos.
Com informações do G1.
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