O delegado Edgar Santana, responsável pela Delegacia de Delitos de Trânsito em Curitiba, declarou neste sábado (7) que a condutora envolvida no atropelamento de pedestres no centro da cidade na sexta-feira (6) estava dirigindo de maneira negligente e imprudente.
O incidente ocorreu por volta das 13h30 em frente à Praça Tiradentes, resultando na morte de uma mulher e deixando três pessoas gravemente feridas.
Após prestar depoimento à Polícia Civil, a motorista foi detida por homicídio culposo - quando não há intenção de matar. Ela alegou ter sofrido um “apagão”, mas o delegado Santana afirmou que não havia evidências para corroborar sua alegação.
A defesa da motorista optou por não se manifestar. No entanto, Santana esclareceu que a possibilidade de ela ter sofrido um mal súbito ainda pode ser investigada durante o inquérito policial.
A motorista, cuja identidade não foi revelada, tem 69 anos e o veículo que ela dirigia é registrado em Ponta Grossa. Ela realizou o teste do bafômetro no local do acidente, que não indicou a presença de álcool. Ela também informou à polícia que havia tomado um medicamento para dor.
A investigação também vai considerar se o medicamento controlado que ela tomou poderia ter causado algum efeito colateral.
Uma testemunha do acidente relatou que a motorista parecia estar em condições normais, com as duas mãos firmes no volante e sem demonstrar sinais de desorientação.
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