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FALECIMENTO

Morre Rosy de Sá, 1ª mulher a ter registro de jornalista

Rosy também trabalhou em televisão, como produtora e apresentadora e, durante a trajetória, conheceu cerca de 90 países em todo o mundo

Da Redação

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Morre Rosy de Sá, 1ª mulher a ter registro de jornalista
Icone Camera Foto por Reprodução/RPC
Escrito por Da Redação
Publicado em 03.02.2022, 17:07:02 Editado em 03.02.2022, 17:07:01
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Na madrugada desta quinta-feira (03), morreu Rosy de Sá Cardoso, aos 95 anos. Ela foi a primeira mulher a ter registro profissional de jornalista no Paraná e pioneira na comunicação do estado.

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Até a publicação do G1, a assessoria do Hospital da Cruz Vermelha, em que Rosy estava internada, não havia divulgado informações sobre o caso. No entanto, a Prefeitura de Curitiba publicou uma nota afirmando que ela faleceu devido à falência múltipla de órgãos, causada pela idade avançada.

A jornalista nasceu na cidade de Curitiba, em 19 de dezembro de 1926 e trabalhou por 40 anos na redação da Gazeta do Povo, além de atuar também nos jornais O Dia e Estado do Paraná. Apesar da ilustre carreira jornalística, a comunicadora iniciou a carreira como cantora, interpretando boleros na Rádio Guairacá e, segundo registros da Gazeta do Povo, teve calo nas cordas vocais, o que a fez migrar para o jornalismo, onde traçou uma trajetória marcante.

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Tendo em consideração que Rosy foi a primeira filiada mulher do estado, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR) emitiu nota de luto pela sua morte e afirmou que "o jornalismo brasileiro sofreu uma grande perda". Declarou ainda que "estende os mais sinceros e profundos sentimentos de pesar aos amigos e familiares."

Segundo o Sindijor, Rosy enfrentou discriminação de pessoas que reprovavam a presença de mulheres na redação e, até mesmo alguns familiares, a consideravam uma vergonha, como relatado por ela.

O presidente do Sindijor-PR, jornalista Célio Martins, trabalhou por quase 30 anos ao lado de Rosy que, conforme destacado por ele, sempre foi referência entre os colegas. "A gente brincava na redação que ela era a pessoa que mais países, cidades e lugares conheceu no mundo. Sua história é um exemplo de persistência, de missão como jornalista e de vida. Sua morte deixa um vazio no jornalismo", afirmou para a matéria do G1.

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Rosy também trabalhou em televisão, como produtora e apresentadora e, durante a trajetória, conheceu cerca de 90 países em todo o mundo.


Fonte: G1 Paraná.

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