Durante entrevista coletiva nesta terça-feira (4), o comandante do Corpo de Bombeiros do Litoral, major Fabrício Frazatto dos Santos, afirmou que ainda não há pistas do avião monomotor que desapareceu no Litoral do Paraná com três passageiros na última segunda-feira (4). Segundo ele, o ambiente de buscas é de difícil acesso, com mata densa e alta amplitude.
Ele afirma que os moradores da região, incluindo agricultores, foram questionados durante o trabalho de buscas e relataram "estrondos". “Alguns moradores naquele momento já relataram que ouviram um estrondo não característico daquele ambiente, que pudesse ser de uma colisão de um objeto grande”, disse o major.
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Ele afirma que o efetivo de bombeiros será aumentado a partir desta quarta-feira (5). Segundo o major, as buscas ainda se concentram no ponto onde há o último registro do avião. Drones também serão usados nas buscas, que são coordenadas pela Força Aérea Brasileira (FAB).
Três pessoas estavam na aeronave: o piloto Jonas Borges Julião e dois assessores da Casa Civil do Governo do Paraná, Felipe Furquim e Heitor Guilherme Genowei. Eles haviam decolado em Umuarama com destino a Paranaguá, no litoral paranaense, às 7h de segunda-feira (3). Os nomes foram confirmados pelo governo estadual.
Conforme o Governo do Estado, os servidores estavam em deslocamento para uma agenda de trabalho em Paranaguá. Eles avaliariam a possibilidade de navios de turismo atracarem no litoral paranaense.
O avião desapareceu dos radares de controle de tráfego aéreo às 10h14 de segunda-feira.
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