Uma milícia, considerada como um "grupo de extermínio", foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Paraná (PCPR) na manhã desta quarta-feira (11) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. A organização é suspeita de executar pelo menos 21 pessoas no intervalo de um ano e oito meses.
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Segundo as investigações, os crimes eram filmados e enviados ao mandante da morte, que estava preso na Casa de Custódia de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
"As investigações que culminaram no desencadeamento da operação tiveram início após o setor de homicídios da Polícia Civil detectar que o grupo criminoso havia constituído uma milícia privada para execução de seus rivais e desafetos, elevando o número de mortes na cidade de Ponta Grossa. [...] Foi identificado que o grupo, bem estruturado, possuía ao menos 28 integrantes, sendo seis adolescentes", afirma a corporação.
A operação contou com cumprimento de 16 mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão. A Justiça também determinou a transferência de um preso para o sistema penitenciário federal, além do imediato isolamento de outros três presos da Casa de Custódia de São José dos Pinhais, que foram identificados como associados do grupo.
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A operação foi deflagrada em conjunto pela Polícia Civil de Ponta Grossa, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Polícia Militar (PM-PR), com apoio do canil da Guarda Municipal e da Polícia Penal nas investigações.
Fonte: informações g1 Paraná.
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