Uma menina de 8 anos morreu após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Maria Julia de Camargo Adriano, de Ribeirão do Pinhal, a 117 quilômetros de Londrina, chegou a ser hospitalizada, mas não resistiu à hemorragia.
A morte da menina chama atenção, já que os casos de AVC hemorrágico em crianças são considerados raros. Segundo o Ministério da Saúde, o acidente vascular cerebral ocorre quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. Esses acidentes são mais comuns em homens de idade avançada e tem como fatores de risco incluem tabagismo, sobrepeso, consumo excessivo de álcool e histórico familiar.
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A menina começou a passar mal no sábado e morreu na segunda-feira (8). O sepultamento ocorreu na terça (9) no Cemitério Municipal de Ribeirão do Pinhal.
Segundo a família, a criança se queixou de dores de cabeça quando estava deitada na rede na casa da família e desmaiou. Ela foi levada ao hospital de Bandeirantes e depois ao Hospital Universitário de Londrina, onde foi constatado sangramento no cérebro.
Familiares afirmaram que a menina era estudiosa e carinhosa, e sonhava em se tornar veterinária.
Há dois tipos de AVC; entenda a diferença
AVC hemorrágico: ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Esta hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.
AVC isquêmico: ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos.
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