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Investigação

Médico preso por abusos segue na cadeia após TJ-PR negar liminar

O ginecologista suspeito de abusar de pelo menos 41 mulheres em Maringá, norte do PR, teve o pedido de habeas corpus negado

Da Redação

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O caso segue sendo investigado
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O caso segue sendo investigado
Escrito por Da Redação
Publicado em 05.07.2023, 17:08:45 Editado em 05.07.2023, 17:08:44
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O ginecologista e obstetra Felipe Sá, preso por suspeita de abusar sexualmente de pelo menos 41 mulheres, em Maringá, norte do Paraná, segue preso após o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negar o pedido liminar de habeas corpus dele. A responsável pela decisão foi a desembargadora Maria José de Toledo Marcondes Teixeira, da 5ª Câmara Criminal.

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A magistrada afirmou que é necessário mantê-lo preso para que as investigações continuem. "A prisão temporária faz-se impositiva diante da imprescindibilidade da medida para as investigações do inquérito policial, pois conforme pontuado pelo magistrado a quo a medida é indispensável para possibilitar a localização de fontes de provas e garantir a continuidade das investigações, haja vista que presentes relevantes elementos indiciários da existência de outras vítimas e receios de prestarem declarações em desfavor do investigado", disse a desembargadora.

O médico está preso desde o dia 15 de junho. Até o momento, segundo o delegado que está à frente do caso, Dimitri Tostes, 34 mulheres prestaram depoimento alegando serem vítimas do médico e contribuíram para as investigações.

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- LEIA MAIS: PM prende em Apucarana integrante de organização criminosa

Felipe Sá está preso temporariamente, mas o delegado Tostes solicitará à justiça a prorrogação da prisão temporária para mais trinta dias.

Crimes

A Polícia Civil (PC) informou que o médico é investigado por vários crimes, como violação sexual mediante fraude, importunação sexual e estupro de vulnerável contra pacientes. Ex-alunas de Sá, do curso de Medicina de uma universidade particular onde ele dava aulas, estão entre as vítimas dos abusos.

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O profissional foi preso no próprio consultório, local em que, segundo a polícia, os crimes aconteciam. Segundo a investigação, Sá tentava criar um ambiente seguro para as mulheres. Quando ganhava a confiança delas, cometia os abusos.

"Em alguns casos, a pretexto de realizar o exame ginecológico, elas (vítimas) alegavam que ele passava a massagear a zona sexual e, em outros casos, ele pedia de forma insistente pra elas retirarem a blusa. Foi o mecanismo de operação que a gente identificou durante a investigação", afirmou o delegado.

Com informações do G1.

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