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Mais de 150 mil paranaenses poderão ser vacinados contra a dengue

Secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, informou que Paraná aguarda nota técnica do Ministério da Saúde para planejar a vacinação

Da Redação

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Vacinas devem chegar ao Paraná a partir de fevereiro
Icone Camera Foto por José Cruz/Agência Brasil
Vacinas devem chegar ao Paraná a partir de fevereiro
Escrito por Da Redação
Publicado em 29.12.2023, 15:11:15 Editado em 29.12.2023, 17:14:59
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Entre 150 a 200 mil paranaenses poderão estar aptos a receber a vacina contra a dengue em 2024. A informação foi divulgada pelo secretário de estado da Saúde, Beto Preto, após o Ministério da Saúde anunciar a incorporação do imunizante ao Sistema Único de Saúde (SUS). As vacinas devem chegar ao Paraná a partir de fevereiro e segundo Beto Preto, a secretaria aguarda nota técnica para organizar como a imunização será feita. Confira a entrevista em vídeo:

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“A notícia da incorporação da vacina contra dengue, vacina japonesa Qdenga, pelo Ministério da Saúde através do Programa Nacional de Imunização é uma boa notícia. E recebemos no PR com uma expectativa boa. Sabemos que a limitação da fabricação das doses ainda é real. O número de 5 milhões de doses que o Ministério da Saúde já divulgou equivale a 3 milhões de pacientes no Brasil todo”, disse o secretário.

- LEIA MAIS: Saúde divulga último boletim da dengue do ano com 907 novos casos

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Entretanto, o secretário destaca que a liberação da vacina pelo SUS não ameniza a necessidade de erradicação do mosquito aedes aegypti, transmissor da doença. Beto Preto salienta a necessidade da manutenção do combate por parte da população, sobretudo nesta época do ano em que a incidência do mosquito tende a crescer em virtude do calor.

“Isso não pode fazer afrouxar o combate ao mosquito. Por isso conclamo mais uma vez ao paranaense cuidar do seu terreno, quintal, da sua vizinhança, conversar em todos os ambientes para que possamos combater de maneira solidária a dengue através da erradicação ou diminuição da presença do mosquito”, finaliza o secretário.

Vacina incorporada pelo SUS

O Ministério da Saúde anunciou a incorporação da vacina contra dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal. Conhecida como Qdenga, a vacina não será disponibilizada em larga escala em um primeiro momento, mas será focada em público e regiões prioritárias. A incorporação do imunizante foi analisada e aprovada pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec).

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“O Ministério da Saúde avaliou a relação custo-benefício e a questão do acesso, já que em um país como o Brasil é preciso ter uma quantidade de vacinas adequada para o tamanho da nossa população. A partir do parecer favorável da Conitec, seremos o primeiro país a dar o acesso público a essa vacina, como um imunizante do SUS. E, até o início do ano, faremos a definição dos públicos alvo levando em consideração a limitação da empresa Takeda do número de vacinas disponíveis. Faremos priorizações”, explicou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

A estratégia para utilização da quantitativo de vacinas será definida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) que também vão estipular o público alvo prioritário e regiões com maior incidência da doença para aplicação das doses. A definição dessas estratégias deve ocorrer nas primeiras semanas de janeiro.

Segundo o laboratório, a previsão é que sejam entregues 5,082 milhões de doses em 2024, entre fevereiro e novembro. O esquema vacinal é composto por duas doses.

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O imunizante Qdenga tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com indicação para prevenção de dengue causada por qualquer sorotipo do vírus para pessoas de 4 a 60 anos de idade, independentemente de exposição prévia.

Para o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, a vacina será importante para controlar a dengue no país. “A dengue é uma doença que impacta praticamente todo o território nacional e o controle do vetor vem sendo insuficiente para reduzir as taxas de infecção. Estamos fechando o ano com recorde de óbitos. A vacina, sem dúvida, junto com outras medidas, será um importante instrumento para controle dessa doença”, disse.

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Segundo ele, a Organização Mundial da Saúde preconiza entre 6 e 16 anos de idade como a faixa etária ideal de introdução da vacina. Dentro dessa faixa etária, já há outros imunizantes que podem ser associados à aplicação da vacina da dengue e otimizar os atendimentos nos hospitais.

Assista a entrevista em vídeo:

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