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Litoral terá 7 pontos de apoio para atendimento da saúde de pescadores

O gestor municipal se comprometeu a construir pontos de apoio para atendimento em saúde nas comunidades tradicionais marítimas

Da Redação

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Cerca de 4 mil pessoas das comunidades tradicionais que vivem na bacia de Paranaguá serão beneficiadas
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Cerca de 4 mil pessoas das comunidades tradicionais que vivem na bacia de Paranaguá serão beneficiadas
Escrito por Da Redação
Publicado em 11.07.2024, 10:54:34 Editado em 11.07.2024, 10:55:08
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Um termo de intenções, assinado nesta semana, entre a Prefeitura de Paranaguá, no Litoral do estado, e o Ministério Público do Paraná, garantirá atendimento de saúde aos pescadores. O gestor municipal se comprometeu a construir pontos de apoio para atendimento em saúde nas comunidades tradicionais marítimas.

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A instalação dos postos atende a procedimento administrativo instaurado pelo MPPR, por meio da 4ª Promotoria de Justiça da Comarca, que verificou a falta do serviço para atender a população local – cerca de quatro mil pessoas das comunidades tradicionais que vivem na bacia de Paranaguá serão beneficiadas. Na ocasião da assinatura do termo, no dia 9 de julho, foi anunciada a abertura de procedimento licitatório para os projetos complementares e a execução das obras relacionadas.

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A celebração do termo decorre da execução de projeto institucional voltado ao levantamento da situação da atenção primária de saúde nas comunidades da bacia de Paranaguá. Para o diagnóstico, foram realizadas, no final de 2023, visitas técnicas nas 12 comunidades existentes.

Os encontros contaram com a participação das secretarias municipais de Saúde, de Assistência Social, de Educação, de Agricultura e Pesca e de Comunicação, além da Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (Sesai), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), do Conselho Municipal de Saúde de Paranaguá e de associações da sociedade civil. As visitas contaram também com a participação da Polícia Militar e da Guarda Civil.

Entre os problemas identificados, está a deficiência estrutural nos aparelhos comunitários de saúde e a falta de pontos de apoio para atendimento da comunidade, conforme prevê normativa do Ministério da Saúde que trata da Política Nacional de Atenção Básica.

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Para solucionar tal questão, foi instaurado procedimento administrativo específico, a partir do qual foram realizadas reuniões com as diversas secretarias envolvidas e que resultou na assinatura do termo de intenções. A previsão é de construção de sete novos pontos de apoio para atendimento em saúde das populações envolvidas.

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No documento, o Município se propõe a “dar continuidade na realização dos estudos preliminares e elaboração dos competentes estudos técnicos a fim de viabilizar a construção e operacionalização dos pontos de apoio à saúde junto às comunidades marítimas do Município, obtendo para tanto as necessárias autorizações ambientais”.

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Os novos pontos a serem construídos servirão às comunidades da bacia de Paranaguá para a realização de consultas, exames e aplicação de vacinas à população, a partir da Estratégia Saúde da Família (ESF), que hoje executa os serviços de forma improvisada, em espaços cedidos (escolas, igrejas e cozinhas comunitárias). Caberá ao MPPR o acompanhamento desse trabalho até a efetiva instalação dos pontos de apoio.

Acompanhamento

Outras deficiências identificadas pela Promotoria de Justiça, a partir das visitas realizadas às localidades, estão a ausência de transporte marítimo de urgência e emergência e eletivo na área de saúde pública; a ausência de protocolo para atendimento no transporte marítimo de urgência e emergência; a ausência de agentes comunitários de saúde nas comunidades marítimas; o aprimoramento do controle de zoonose e de doenças transmissíveis oriundas de proliferação de animais domésticos e semidomiciliados; a ausência de intermediação para dispensa de medicamentos; a necessidade de criação de protocolo de transporte para pessoas falecidas nas comunidades marítimas; a inconsistência na execução do calendário da equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF); as irregularidades e deficiências dos trapiches e a expansão do projeto de sistema alternativo de esgoto com biodigestores, além de outras questões específicas de cada comunidade. Todos eles são objeto de acompanhamento pelo Ministério Público local.

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