Começa nesta terça-feira (11), em Curitiba, o julgamento do ex-policial penal Jorge Guaranho, que matou o guarda municipal Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu.
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O crime ocorreu no dia 9 de julho de 2022 durante a comemoração de 50 anos de idade de Arruda. A festa tinha como tema Lula e o PT. Segundo a investigação, Guaranho invadiu a festa e disparou contra Arruda, que revidou. O tesoureiro morreu na madrugada do dia 10.
O crime ocorreu por discussão motivada por divergências políticas. O réu não conhecia ninguém do evento e nem havia sido convidado para participar dele, mas era apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na sessão de julgamento, o Ministério Público do Paraná sustentará a prática de homicídio duplamente qualificado – por motivo fútil (a divergência política) e por perigo comum (pelo fato de o acusado haver atirado contra a vítima em local com outras pessoas, colocando-as em risco).
A denúncia, oferecida pelo MPPR ao Judiciário no dia 20 de julho de 2022, foi assinada pelo Núcleo de Foz do Iguaçu do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela 13ª Promotoria de Justiça da comarca.
O julgamento ocorrerá em Curitiba e não em Foz do Iguaçu, local onde o crime ocorreu, por decisão da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná, que atendeu pedido da defesa do réu.
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