Nesta sexta-feira (24), o Núcleo de Londrina do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) deflagrou a Operação Guanabara, que apura a criação de associação criminosa relacionada a jogos de azar e corrupção ativa de agentes policiais.
Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão temporária e sete mandados de intimação de medidas cautelares nas cidades de Londrina, Cambé e Ibiporã. A base das atividades ilegais estaria localizada no Jardim Guanabara, região da Gleba Palhano, em Londrina.
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A 2ª Vara Criminal de Londrina determinou o recolhimento de seis imóveis, quatro veículos e valores em dinheiro físico pertencentes aos possíveis integrantes do grupo criminoso. Os bens em questão seriam produtos de crime.
Dentre os investigados está um contador que, no exercício de sua profissão, teria passado orientações aos investigados sobre lavagem de dinheiro, por meio da utilização de uma “empresa fantasma” e da manipulação de dados contábeis e fiscais.
Os investigados que não foram alvo de prisão temporária, têm como medida cautelar a obrigação de comparecimento mensal em Juízo (para informar e justificar suas atividades); a proibição de contato com os demais investigados e com as testemunhas (por qualquer meio de comunicação); a proibição de frequentar locais em que a associação criminosa exerce suas atividades ilícitas e o uso de monitoração eletrônica.
Imperium – A Operação Guanabara decorre da Operação Imperium, realizada em maio de 2021 pelo Gaeco e voltada a desarticular organização criminosa do ramo de jogos ilegais que atuava em diversos municípios paranaenses e no Estado de São Paulo. A partir de provas recolhidas, foi aberta a nova linha de investigação, em novembro de 2021, culminando na ação executada nesta sexta-feira.
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