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Hospital de Londrina zera fila de cirurgias de pessoas com hanseníase

Desde o início do ano foram 30 cirurgias nessa especialidade

Da Redação

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foram atendidos os pacientes da 17ª Regional de Londrina.
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foram atendidos os pacientes da 17ª Regional de Londrina.
Escrito por Da Redação
Publicado em 10.07.2024, 13:02:30 Editado em 10.07.2024, 13:03:03
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O Hospital Zona Norte de Londrina, no Norte do Estado, zerou a fila de espera de pessoas com sequelas causadas pela hanseníase, que aguardavam atendimento. Desta forma, o hospital poderá receber, a partir de agora, pacientes de outras localidades do Paraná para a cirurgia reparadora, contribuindo para o andamento das cirurgias eletivas.

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“Estamos muito felizes em poder contribuir com a melhora na qualidade de vida destes pacientes. Conseguimos acabar com a fila de espera na nossa região e agora vamos conseguir prestar este atendimento para todas as regiões do Estado. Este é o resultado de um trabalho excepcional realizado por toda a equipe do hospital”, ressalta Reilly Lopes, diretor do hospital.

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Desde o início do ano foram 30 cirurgias nessa especialidade. O trabalho foi realizado em etapas. Primeiramente, foram atendidos os pacientes da 17ª Regional de Londrina, composta por 21 municípios. Depois de zerar a fila das cirurgias nesses pacientes, os atendimentos foram direcionados às pessoas de outras localidades da macrorregião Norte, aos 97 municípios abrangentes.

A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, que afeta principalmente a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos, transmitida pela bactéria Mycobacterium leprae, conhecida como bacilo de Hansen. Sua transmissão ocorre pelo contato direto pessoa a pessoa, e é facilitada pelo convívio de doentes não tratados com outros indivíduos.

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EXPANSÃO – A decisão para a expansão das cirurgias ocorreu no fim de junho, por meio da Comissão Intergestores Regional da 17ª RS de Londrina. A cirurgia reparadora é realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é considerada de média complexidade.

De acordo com o médico Rodrigo Alexandre Egger, especialista na área que atua no hospital, após o tratamento os pacientes podem apresentar sequelas, durante o período de 15 anos, como agravamento das perdas de sensibilidade ou motoras e aumento de dores.

“Na fase dolorosa, quando não há sequelas motoras ou perda de sensibilidade, as cirurgias são necessárias para fazer descompressões nas áreas afetadas, principalmente do túnel do carpo e do nervo ulnar, no cotovelo. Ainda, no nervo fibular e no canal do tarso, na região das pernas”, explica.

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DOENÇA – No Paraná, foram registrados, no último ano, 415 novos casos. Para ampliar a taxa de detecção, o Estado oferta testes rápidos em todas as 22 Regionais de Saúde para pessoas que estiveram em contato próximo e prolongado com casos confirmados. É importante que o cidadão busque o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde para o diagnóstico precoce e tratamento da doença quando apresentar sintomas.

UNIDADE – O Hospital Zona Norte é uma das unidades próprias da Secretaria da Saúde, administrado pela Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Paraná (Funeas). Atualmente, conta com 101 leitos ativos, distribuídos em 71 leitos clínicos e 30 cirúrgicos. É especializado em cirurgias eletivas e de urgência, com atendimento de pronto-socorro, internação hospitalar, atendimento ambulatorial e realiza exames diagnósticos.

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