Um homem, identificado como Oziel Branques dos Santos, de 42 anos, morreu esfaqueado ao defender um casal que sofreu ataque homofóbico em um ônibus de Curitiba (PR) na noite de domingo (16). O caso aconteceu dentro do transporte coletivo que fazia a linha Santa Cândida/Capão Raso.
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Oziel tentou defender duas pessoas LGBTI+ que estavam sendo vítimas de agressões. Equipes de socorro foram acionadas, mas o homem morreu no local. Os dois agressores foram presos por policiais da Rondas de Operações de Natureza Especial (Rone).
Uma das vítimas, uma jovem de 18 anos estudante de enfermagem, também tentou reanimar o homem após as facadas.
O "Dignidade", grupo organizado no estado para atuar na área da promoção da cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexo, publicou nota de solidariedade e condolências. Também afirmou que vai acompanhar o caso de perto para garantir que as providências legais sejam tomadas.
“Agradecemos à Polícia Militar do Paraná (PMPR) pelo rápido atendimento e pela detenção dos suspeitos, esperando que a justiça seja feito e que esse trágico assassinato leve a uma reflexão e ações concretas para tomar nossos espaços públicos mais seguros e inclusivos. O grupo Dignidade se compromete a acompanhar o caso de perto para garantir as providências legais cabíveis sejam tomadas e que os autores sejam devidamente responsabilidades. Além disso, à disposição para realização de atendimento psicológico e social tanto para os afetados diretamente pela LGBTfobia, como para os familiares da vitima”, diz a nota do grupo Dignidade.
Com informações do Bem Paraná
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