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Denúncia do Gaeco

Gestor de cadeia pública é suspeito de estuprar presas no PR

Justiça determinou que o policial seja afastado das funções por 180 dias, com a apreensão de todas as armas de fogo que estiverem em sua posse

Da Redação

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Cadeia pública de Dois Vizinhos, no Sudoeste do Paraná
Icone Camera Foto por Divulgação/Deppen
Cadeia pública de Dois Vizinhos, no Sudoeste do Paraná
Escrito por Da Redação
Publicado em 24.07.2024, 13:54:24 Editado em 24.07.2024, 13:55:14
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O Núcleo de Francisco Beltrão do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou, nesta quarta-feira (24), a Operação Acrasia, com o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão na residência do investigado e nas dependências da Cadeia Pública de Dois Vizinhos, no Sudoeste do Paraná. A investigação teve início neste mês, quando uma denúncia anônima foi encaminhada ao Gaeco informando que o policial penal gestor da Cadeia Pública de Dois Vizinhos estaria praticando os crimes de peculato (utilizando-se do trabalho de presos da unidade para benefício pessoal em sua residência) e de assédio sexual a detentas.

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As apurações comprovaram não apenas o assédio sexual, mas também a prática reiterada do crime de estupro, tendo como vítima uma das presas que fazia o serviço interno na cozinha do estabelecimento prisional. Segundo o Gaeco, o servidor público vinha se aproveitando do cargo para praticar ameaças e coação no curso do processo – razão pela qual o Gaeco solicitou a expedição dos mandados de busca e apreensão.

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O Juízo determinou que o policial seja afastado das funções por 180 dias, com a apreensão de todas as armas de fogo que estiverem em sua posse, pessoais ou funcionais, suspendendo seu porte. A decisão proibiu ainda o investigado de acessar as dependências da Cadeia Pública de Dois Vizinhos, bem como de manter contato com qualquer detento ou detenta da unidade prisional.

Durante o cumprimento dos mandados foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos que serão analisados para apuração dos crimes de assédio sexual, ameaça, coação no curso do processo, peculato e estupro.

A reportagem busca contato com a defesa do gestor da cadeia.

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