O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da 2º Promotoria de Justiça de Cornélio Procópio, deflagrou nesta quinta-feira (01), a Operação Hamurabi, que apura a possível prática de crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e associação para o tráfico por integrantes de facção criminosa que atua em vários presídios paranaenses.
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Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão nas cidades de Cornélio Procópio, Londrina, Ibiporã, São José dos Pinhais, Piraquara e Pontal do Paraná. A ação foi realizada com apoio da Polícia Militar e do Departamento de Polícia Penal do Paraná
O Gaeco identificou possíveis líderes da facção que, mesmo estando sob monitoração eletrônica, continuaram exercendo funções de destaque no grupo criminoso, comandando ações criminosas e vendas de drogas em diversas regiões do estado.
Conforme apurado, uma parte dos investigados também integrava o setor “disciplinar” da facção, atuando nos chamados “Tribunais do Crime”, nos quais são julgados e punidos integrantes da organização que descumprem as regras do grupo.
As investigações flagraram ainda reunião desse “setor disciplinar”, na qual foram deliberadas retaliações a crimes ocorridos em outras cidades paranaenses e decisões sobre o uso de imóveis em conjuntos habitacionais populares geridos pela facção na Região Metropolitana de Curitiba.
As ordens judiciais foram expedidas pelos Juízos da 3ª Criminal de Londrina e da Vara Criminal de Cornélio Procópio. Pela Polícia Militar, participaram da Operação Hamurabi o 5º e o 18º Batalhões e o Batalhão da Polícia de Choque. Pelo Deppen-PR, o trabalho teve participação de agentes do Núcleo Regional Londrina.
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