Frente de instabilidade traz risco de temporais ao Paraná nesta sexta

Uma nova frente de instabilidade, formada no Paraguai, avança em direção ao Paraná e deve provocar mudanças drásticas no clima a partir da madrugada desta sexta-feira (12). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), há alerta para temporais, rajadas de vento, descargas elétricas e queda de granizo.

Segundo Danilo Siden, meteorologista do Inmet, o volume de precipitação é preocupante. “Temos aviso de possibilidade de chuva acima de 100 milímetros (mm) a partir de amanhã [sexta-feira], rajadas de vento pontualmente fortes e queda de granizo”, informou. Os ventos podem ultrapassar os 50 km/h.

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A instabilidade deve persistir até sábado, quando o sistema se desloca do Paraná em direção a São Paulo, sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Regiões mais afetadas

O Simepar detalha que o tempo instável vai predominar em todo o território paranaense nesta sexta-feira. No entanto, o risco de tempestades severas é maior nas faixas Oeste, Centro e Norte do estado, onde são esperados os maiores acumulados de chuva. Na faixa Leste (região de Curitiba e Litoral), o risco para temporais é considerado menor, embora a chuva também esteja presente.

Previsão para Apucarana

No município de Apucarana, na região Norte, a sexta-feira será marcada por tempo fechado e alta umidade. Dados do Simepar indicam:

Probabilidade de chuva: 96%

Precipitação acumulada: 10.6 mm

Umidade Relativa: Entre 79% e 98%

Ventos: Rajadas de até 26 km/h.

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Contexto nacional e Ciclone Extratropical

Enquanto o Paraná recebe essa nova carga de instabilidade, outros estados ainda sentem os efeitos residuais de um ciclone extratropical que atua no Sul do país desde o início da semana.

O sul de Minas Gerais, norte do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo ainda podem registrar chuvas fortes e rajadas de vento de até 50 km/h nesta quinta-feira (11). Contudo, o meteorologista Danilo Siden ressalta que o ciclone já se encontra mais afastado no oceano, reduzindo gradativamente sua intensidade no continente.