Fipe aponta viabilidade do trem pé-vermelho para integrar região
Passando por Apucarana (PR), trem pé-vermelho pode transportar cerca de 36 mil passageiros por dia
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Estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) aponta que o trem pé-vermelho pode transportar cerca de 36 mil passageiros por dia em um trajeto que prevê a interligação de 13 municípios da Região Norte do Paraná, de Paiçandu a Ibiporã, em um trajeto de 151 quilômetros de extensão paralelo à ferrovia hoje operada pela Rumo. A Fipe é uma organização de direito privado sem fins lucrativos, com sede em São Paulo, e que tem atuação nas áreas de ensino, projetos, pesquisa e desenvolvimento de indicadores econômicos e financeiros.
O projeto foi apresentado em reunião com a Secretaria de Transportes Ferroviários, órgão vinculado ao Ministério dos Transportes, e que contou com a participação da deputada federal Luísa Canziani (PSD-PR), do prefeito de Maringá, Silvio Barros, e do secretário de Estado de Indústria e Comércio, Ricardo Barros, além de técnicos de vários municípios envolvidos. O encontro discutiu os detalhes do projeto, que vai contribuir para melhorar a mobilidade regional e para impulsionar a economia regional.
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“Continuamos trabalhando para garantir a implantação do trem pé-vermelho, que promete revolucionar a mobilidade regional, além de contribuir para o desenvolvimento regional por meio do transporte de cargas, barateando os custos e dando mais agilidade às demandas”, explicou a deputada Luísa Canziani. O engenheiro Henrique Cremm, responsável pelo estudo, explicou que o projeto prevê a construção de dois trilhos paralelos à linha férrea já existente, com 90% do trajeto desenvolvido como trens de superfície.
Com uma velocidade de até 160 km/h, o trem alcançará uma velocidade média de 115 km/h, considerando as paradas. Também há a previsão de interligação entre os aeroportos de Londrina e Maringá, além dos sistemas municipais e intermunicipais de transporte coletivo. A previsão inicial é que sejam criados cerca de 30 mil novos postos de trabalho durante os primeiros anos de operação, além de abrir à exploração comercial as faixas de domínio, gerando receitas para os municípios envolvidos.
Para Danaê Fernandes, secretária de Segurança Pública e de Transportes de Cambé, lideranças regionais estão bastante entusiasmadas com a iniciativa e estão se mobilizando para compatibilizar os projetos e as necessidades de cada município. “Essa mobilização reflete o renovado interesse da região em torno de um dos maiores projetos de infraestrutura da história do Estado”, afirmou.
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