Laura Valentina, de quatro anos, tem paralisia cerebral e a família busca ajuda por meio de uma vaquinha para arcar com os custos do tratamento. Mãe da criança, Thayna kaminski, conversou com a Banda B para explicar como foi o acidente e para o que é necessário o valor das doações.
O acidente
Thayna conta que a filha estava na casa de uma prima, porque ela e o marido tinham uma consulta médica e precisavam que alguém ficasse sobre supervisão da criança. Quando chegaram para buscá-la, a filha havia caído em uma piscina e estava boiando há algum tempo.
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"Eles não sabem dizer quanto tempo ela ficou na água e quando o pai dela foi buscar, encontrou ela boiando já, em óbito. Então a gente no momento só pensou em levar ela pro hospital […] A gente mora em Almirante Tamandaré, a gente chegou no hospital e eles levaram 30 minutos pra reanimar ela", explica Thayna, mãe de Laura Valentina.
Recuperação
Ao chegar no hospital, logo depois de ser socorrida pelos pais, Laura teve paradas cardíacas e respiratórias.
"Ela precisava transferir de hospital, mas ela não ficava estável pra fazer a transferência… aí quando conseguiu transferir, teve parada cardiorrespiratória no caminho, e na chegada do outro hospital teve mais uma", conta a mãe.
Thayna não tem noção de quanto tempo a filha ficou sem respirar.
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"Só no tempo que os médicos levaram para socorrer ela, já foi um bom tempo. E mais o que eles não sabem quanto ficou na água… então foi um período muito longo. Ela ficou sem oxigênio, onde desenvolveu paralisia cerebral […] No total foram 44 dias internada, e ela conseguiu sair do ventilador, conseguiu respirar sozinha. E saiu do coma".
Vaquinha e as consequências da paralisia cerebral
A família criou uma vaquinha para arcar com os tratamentos da doença. Thayna revela que Almirante Tamandaré não oferece atendimento domiciliar (home care), então eles precisam contratar serviços particulares de saúde, já que Laura está acamada e necessita de atendimento em casa.
"O custo é muito alto, por isso a gente está fazendo a vaquinha. Laura necessita de fisioterapias e fonoaudiólogo três vezes na semana, principalmente a fisioterapia[…] quando saiu do coma, ela desenvolveu o mal de estônico, que é a espasticidade dos músculos, eles têm contrações involuntárias e isso dói muito, né?", disse.
Para quem deseja contribuir, a vaquinha online pode ser acessada nesse link.
Para mais informações, acesse à Banda B, parceira do TNOnline.
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