Familiares e amigos de Jhonatan Silva, de 31 anos, morto no dia 22 de fevereiro, se manifestaram neste sábado (08), em frente ao Fórum Estadual de Maringá pedindo justiça.
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Jhonatan foi morto quando ia para o trabalho. Ele estava de motocicleta e foi atingido por uma pedrada. O homem que atirou a pedra estava agredindo a namorada e confundiu Jhonatan com outro motociclista que momentos antes tinha oferecido ajuda à mulher.
Ferido, Jhonatan perdeu o controle da direção e bateu a moto em um muro. Quando estava caído no chão, ainda foi ferido com chutes e socos pelo agressor.
"Não tem como entender, sabe? Eu já tentei de muita maneira, já tentei perguntar para Deus. Por que, Deus? Por quê? Ele estava indo trabalhar, ele não entrou na briga, ele não fez nada. Ele só estava passando. Ele morreu sem saber o porquê. Ele morreu inocente, ele não teve nem defesa. Porque o rapaz tacou a pedra nele, ainda ele não contente, foi lá e terminou de executar meu filho. Foi um assassinato, não foi um acidente. E eu agradeço a promotoria que viu isso e viu que foi um assassinato e mandou até mudar o atestado de óbito. Então eu venho agradecer de todo o coração também", disse chorando a mãe de Jhonatan, Maria Lourdes Rosa da Silva.
"Esses dias foram bem difíceis, bem difíceis mesmo. Porque todo dia eu lembro dele saindo para trabalhar. E parece que quando eu fico em casa eu tenho a sensação de que ele vai voltar a qualquer momento. E eu sei que ele não vai voltar mais. E é uma separação, assim, muito dolorida. Porque foi uma separação que não foi volta. Ele ia me pedir casamento no domingo. E no sábado teve esse caso", disse a namorada de Jhonatan, Franciele Gonzaga.
O Ministério Público (MP) ofereceu denúncia, aceita pela Justiça, e o réu, Gustavo Vinicius Ferreira, está preso preventivamente. A família de Jhonatan teme que o réu seja colocado em liberdade para responder o processo.
"Dói muito ver que não tenho mais meu filho aqui, que eu não posso mais abraçar, eu não posso beijar, eu não posso receber “bença mãe” (sic), não posso receber o beijo dele que ele me dava na testa todo dia, e me dói mais saber que essa pessoa pode ser posta em liberdade uma hora ou outra e pode fazer com o filho de outra pessoa. Então eu quero justiça, eu quero júri popular" desabafou Maria Lourdes.
"Então a única coisa que a gente pede mesmo é que esse cara venha ser condenado. Que a justiça venha ser feita. Para que isso não possa ocorrer com nenhum filho de ninguém, com marido de ninguém. E muito menos pai, porque ele também era pai. Ele também deixa duas crianças menores. Então que o juiz venha ter consciência e venha ver esse caso com um olhar mais profundo. Somente isso que eu peço" disse Franciele.
As informações são da CBN Maringá
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