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Fábrica instalada em cadeia do PR vai produzir absorventes; entenda

A estimativa é que aproximadamente 1.200 absorventes sejam produzidos por mês em Ponta Grossa

Da Redação

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Polícia Penal do Paraná inaugura Fábrica de Absorventes em unidade prisional de Ponta Grossa
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Polícia Penal do Paraná inaugura Fábrica de Absorventes em unidade prisional de Ponta Grossa
Escrito por Da Redação
Publicado em 26.06.2024, 18:20:27 Editado em 26.06.2024, 18:20:54
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A Polícia Penal do Paraná (PPPR), em parceria com o Conselho da Comunidade e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), inaugurou nesta quarta-feira (26) uma fábrica de absorventes na Cadeia Pública Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa, nos Campos Geraios. O projeto visa garantir este item de higiene a todas as mulheres privadas de liberdade no Estado.

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Quatro apenadas receberam qualificação profissional para atuarem no setor de trabalho da nova fábrica produzindo os materiais absorventes. As mulheres recebem pecúlio do Fundo Penitenciário do Paraná e remição de pena. A cada três dias de trabalho, um é reduzido da pena a ser cumprida.

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A estimativa é que aproximadamente 1.200 absorventes sejam produzidos por mês. Com a futura expansão da produção, comunidades vulneráveis também serão beneficiadas, ampliando o alcance social do projeto. O Conselho da Comunidade contribuiu com a máquina e os insumos.

O diretor da Regional Administrativa de Pronta Grossa, William Ribas, ressalta que a colaboração entre as instituições envolvidas demonstra o poder da cooperação interinstitucional em prol de causas sociais. “Estamos comprometidos em melhorar as condições de vida das apenadas e contribuir para uma sociedade mais justa”, disse.

O diretor da Cadeia Pública Hildebrando de Souza, Jean Fogaça, afirmou que a instalação da fábrica na unidade representa um avanço significativo na promoção da saúde e dignidade das custodiadas. “Este projeto não só atende a uma necessidade básica, mas também oferece uma oportunidade de capacitação e ressocialização.”

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A idealizadora do projeto é Isabella Danesi, ex-aluna da UEPG e hoje voluntária do projeto. “Com essa fábrica estamos garantindo que as mulheres encarceradas tenham acesso a produtos essenciais para sua saúde e bem-estar. Este é um passo significativo para promover a igualdade e a justiça social dentro do sistema prisional do Paraná”.

A UEPG apresentou o projeto de extensão para a Fundação Araucária, que liberou a verba para o pagamento dos extensionistas que atuam no projeto.

O professor Rauli Gross, chefe do gabinete da Reitoria da Universidade, enfatiza que a instituição está empenhada em aplicar o conhecimento acadêmico em projetos que gerem impacto social. “Participar deste projeto nos permite contribuir diretamente para a melhoria das condições de vida das mulheres no sistema prisional, além de fornecer uma experiência prática valiosa para nossos estudantes”.

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